Fundos especulativos venderam no mercado de café e pressionaram hoje as cotações na bolsa ICE Futures US, em Nova York. Os contratos mais líquidos, com vencimento em julho, caíram 410 pontos ou 2,99% e fecharam a 133,20 cents/lb. Traders continuaram evitando posições mais arriscadas em commodities e ações. O café chegou a registrar a menor cotação desde 28 de abril, a 133,0 cents/lb.
A maioria das commodities, inclusive o café, foi atingida pela valorização do dólar em meio às incertezas sobre a crise da dívida na zona do euro. Segundo um corretor, os futuros de café vinham se mantendo relativamente bem, mas as perdas de hoje provavelmente incentivarão mais vendas no curto prazo.
"A estrutura do mercado de café não sustenta os preços perto de 133 cents/lb. Traders estão apenas tentando se proteger da maneira como podem", disse. O mercado sofre com pressões técnicas, já que o contrato julho rompeu a área de suporte na média móvel de 40 dias, de 135,35 cents/lb, além da média móvel de 20 dias, próxima a 134,50 cents/lb.
Traders baixistas devem, agora, tentar pressionar os futuros para 130,20 cents/lb (mínima de 27 de abril) e também 130,0 cents/lb (mínima de 25 de fevereiro). No que diz respeito aos fundamentos, a oferta física de café de alta qualidade segue extremamente apertada, já que o Brasil começou a colher, mas a safra não chegará ao mercado até o fim de maio ou início de junho.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a safra brasileira de café totalizará 47 milhões de sacas de 60 kg, bem menos do que as projeções privadas. "Recebemos os números da Conab hoje, mas ninguém vai acreditar", disse o analista Jack Scoville, da Price Futures Group in Chicago. Ele comentou que a Conab geralmente subestima o tamanho da safra, já que a maioria dos traders prevê algo entre 51 e 54 milhões de sacas.
O volume estimado de contratos negociados hoje foi de 23,3 mil lotes, com 5,3 mil opções de compra e 2,9 mil opções de venda, conforme a ICE Futures US. As informações são da Dow Jones.
A maioria das commodities, inclusive o café, foi atingida pela valorização do dólar em meio às incertezas sobre a crise da dívida na zona do euro. Segundo um corretor, os futuros de café vinham se mantendo relativamente bem, mas as perdas de hoje provavelmente incentivarão mais vendas no curto prazo.
"A estrutura do mercado de café não sustenta os preços perto de 133 cents/lb. Traders estão apenas tentando se proteger da maneira como podem", disse. O mercado sofre com pressões técnicas, já que o contrato julho rompeu a área de suporte na média móvel de 40 dias, de 135,35 cents/lb, além da média móvel de 20 dias, próxima a 134,50 cents/lb.
Traders baixistas devem, agora, tentar pressionar os futuros para 130,20 cents/lb (mínima de 27 de abril) e também 130,0 cents/lb (mínima de 25 de fevereiro). No que diz respeito aos fundamentos, a oferta física de café de alta qualidade segue extremamente apertada, já que o Brasil começou a colher, mas a safra não chegará ao mercado até o fim de maio ou início de junho.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a safra brasileira de café totalizará 47 milhões de sacas de 60 kg, bem menos do que as projeções privadas. "Recebemos os números da Conab hoje, mas ninguém vai acreditar", disse o analista Jack Scoville, da Price Futures Group in Chicago. Ele comentou que a Conab geralmente subestima o tamanho da safra, já que a maioria dos traders prevê algo entre 51 e 54 milhões de sacas.
O volume estimado de contratos negociados hoje foi de 23,3 mil lotes, com 5,3 mil opções de compra e 2,9 mil opções de venda, conforme a ICE Futures US. As informações são da Dow Jones.
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