quarta-feira, 28 de abril de 2010

27/04: Café cai mas mantém suporte

Os contratos futuros de café arábica encerraram a terça-feira com perdas na bolsa ICE Futures US, em Nova York, assim como a maioria das outras commodities. Incertezas sobre a dívida da Grécia e a situação econômica na zona do euro reduziram o interesse dos investidores de assumir posições mais arriscadas. Os lotes para entrega em julho, mais negociados, fecharam em baixa de 180 pontos ou 1,36%, cotados a 130,85 cents/lb.

No entanto, o café foi capaz de se manter acima de importante área de suporte nos 130 cents/lb, evitando, assim, vendas técnicas. O analista Boyd Cruel, da corretora Vision Financial Markets, disse que "o café esteve sob pressão por conta da fraqueza das commodities (em geral)". O fato de o mercado acionário também ter registrado perdas, em meio a preocupações com a dívida de Portugal, alimentou o tom defensivo. "Tudo foi arrastado", disse Cruel.

Ele explicou que o suporte técnico nos 130 cents/lb, mínima de 25 de fevereiro, foi testado uma série de vezes neste mês, mas o mercado não o rompeu ainda. A mínima da sessão foi 130,20 cents/lb. "Se passarmos de 130 cents, eu não ficaria surpreso em ver algumas ordens automáticas de venda serem acionadas", disse Sterling Smith, analista da Country Hedging.

Cruel comentou, ainda, que há potencial para que o café se valorize até o início de maio. Seria um movimento sazonal realizado na medida em que traders incorporam a possibilidade de o inverno ser bem frio no Brasil. A preocupação não está relacionada à colheita, mas qualquer geada poderia danificar plantas e afetar a safra do ano seguinte, segundo Cruel.

A ICE Futures US informou que o volume estimado de contratos negociados hoje foi de 16,5 mil lotes, além de 4,1 mil opções de compra e 3,7 mil opções de venda. As informações são da Dow Jones.

terça-feira, 27 de abril de 2010

26/04: DJ ICE Coffee Review: Uptick Limited By Stronger Dollar

U.S. arabica coffee closed slightly higher on Monday on views that supplies out of Central America will remain tight for some time, but the commodity's upside was limited by the stronger tone in the U.S. dollar for much of the day.

Nearby May coffee closed up 0.75 cent, or 0.57%, at $1.3255 per pound on ICE Futures U.S. Most-active July coffee closed up 0.70 cent, or 0.53%, at $1.3265.

"The fundamentals for coffee are pretty strong in the short term," said Rodrigo Costa, vice president of institutional sales at Newedge.

High-quality coffee from Colombia and other nations in Central America are likely to be limited for some time, he said. This has been a frequently cited theme among analysts lately, especially after a Broca infestation damaged production in Caldas, the third-largest coffee-growing province in Colombia.

Meanwhile, Costa said, any bearishness on ideas that Brazil's crop will be large is already factored into the market. Furthermore, there may be a tendency for Brazilian producers to initially sell their lower-quality beans first, Costa said.

However, he said, coffee's upside was limited since the dollar was stronger for much of the session. The euro, hurt by ongoing Greece debt concerns, was at $1.3330 as the coffee market closed, down from $1.3372 late Friday. A stronger dollar tends to hurt commodities generally by making them more expensive for holders of other currencies.

ICE coffee open interest--the number of active positions left at the end of the session--increased 1,222 positions Friday to total 135,041, according to exchange data.

Coffee electronic volume as of 1:30 p.m. EDT (1730 GMT) Monday was estimated at 9,181 lots. In floor options trading, there were approximately 7,692 calls and 4,616 puts, according to exchange data.
                 Change        Range
May $1.3255 up 0.75c $1.3180-$1.3275
July $1.3265 up 0.70c $1.3185-$1.3340
Of DOW JONES NEWSWIRES

domingo, 25 de abril de 2010

23/04: Depois de rally, mercado fecha com alta modesta

Os contratos futuros de café arábica voltaram a registrar ganhos modestos na bolsa ICE Futures US, em Nova York. O comportamento do dólar - que se enfraqueceu ao longo da sessão - foi influência positiva para o mercado. Além disso, o café manteve sólido suporte técnico acima das mínimas do fim de fevereiro. Posição mais líquida, o contrato julho fechou em alta de 50 pontos ou 0,38%, cotado a 131,95 cents/lb. Na semana, acumulou valorização de 0,80%.

Os futuros oscilaram durante o dia, em reação ao movimento do dólar, e terminaram pouco além de onde começaram o dia, segundo o analista Jimmy Tintle, da corretora Transworld Futures. Quando o mercado de café fechou, o índice dólar caía. "O balanço no câmbio estabeleceu também um balanço nas commodities", comentou.

De qualquer forma, analistas consideram que o fato de o contrato julho ter se mantido acima da mínima de 130 cents/lb, registrada em 25 de fevereiro, deu certa estabilidade aos futuros. Hoje, esteve sempre acima dos 131 cents/lb.

Analistas lembraram que a atual situação de oferta apertada, além da tendência sazonal, pode ajudar o café a manter o nível de preço. Segundo James Cordier, analista da OptionSellers.com, a oferta de café de qualidade é pequena neste momento, principalmente em países como Colômbia e Honduras. Mas a chegada da safra brasileira é um fator que deve limitar o avanço dos futuros.

Tintle declarou que "estamos vendo alguns sinais de vida no caminho de alta. Os altistas realmente precisam ver um fechamento acima de 133 cents para mantê-los". Ele explicou que, historicamente, costuma surgir uma "atmosfera de compras" nas próximas semanas. O analista Boyd Cruel, da Vision Financial Markets, avisou que isso ocorre porque o mercado incorpora prêmios de risco relacionados ao clima, antes do inverno brasileiro. Cordier avalia que as vendas da safra brasileira podem segurar os ganhos na área entre 133,50 e 134 cents/lb.

A ICE Futures US informou que o volume estimado de contratos negociados hoje foi de 14,1 mil lotes, além de 4,5 mil opções de compra e 745 opções de venda. As informações são da Dow Jones.

22/04: Mercado trabalha em range curto

O mercado futuro de café arábica terminou a quinta-feira perto da estabilidade na bolsa ICE Futures US, em Nova York. O suporte veio da expectativa de safra menor do que se imaginava na Colômbia, mas o potencial de alta foi bloqueado pela força do dólar. Os lotes para entrega em julho fecharam a 131,45 cents/lb, alta de 20 pontos ou 0,15%.

O analista Marcio Bernardo, da Newedge, disse que "ainda há fundamentos construtivos por trás do mercado, principalmente a falta de café de qualidade". Ele se referiu especialmente à safra da Colômbia. Infestações da praga broca danificaram a produção nas lavouras de Caldas, terceira província que mais produz no país. "Mas a valorização do dólar limitou bastante o complexo de commodities hoje, não apenas o café", explicou.

O consultor e analista Sterling Smith, da Country Hedging, comentou que o contrato julho foi capaz de se manter acima do suporte técnico entre 130 e 131 cents/lb. Vem sendo mantida a mínima de 25 de fevereiro, de 130 cents/lb. No entanto, Smith acredita que, se as preocupações com a dívida da Europa persistirem, as commodities podem ser prejudicadas - especialmente se o dólar se mantiver forte.

De acordo com a ICE Futures US, o volume estimado de contratos negociados hoje foi de 16,25 mil lotes, com 2,13 mil opções de compra e 1,14 opções de venda. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos do café em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Tension from coffee prices in Vietnam could worsen

EA KENH, Vietnam (Reuters) - Ironically, Nguyen Tan Dinh was enjoying a coffee with friends early one Monday in March when he heard the unwelcome news that Phan Thi Kim Hoa was claiming to be bankrupt.

Lifestyle

Hoa had played a crucial role for more than 20 years in tiny Ea Kenh commune in Vietnam's Central Highlands coffee belt, linking farmers like Dinh with the global coffee market.

One of hundreds of buying agents in the world's second-biggest coffee exporting country, Hoa took bean deposits from farmers and brokered deals with bigger middlemen or exporters.

For years, when coffee prices were rising, the calculus was straightforward: buy low, sell high later. But over the past two years, the price of coffee has fallen by nearly half.

During the fourth quarter of 2009 and the first quarter of this year, coffee prices in London fell so sharply that local prices, usually quoted at a discount, dropped slower than the benchmark, catching the industry in Vietnam flat-footed.

Traders say exporter delays or defaults have been widespread. Some put the volume of affected beans at 200,000 tonnes.

Reports are emerging that middlemen like Hoa are increasingly being caught out, too, having to pay farmers at higher prices than anticipated, or than where they sold up the supply chain.

Prices are now rising, which is causing farmers who track London's market closely via SMS and the Internet to seek payments for bean deposits, piling more pressure on the buying agents.

And banks that were already under pressure from the state to cut credit growth this year to help check inflation are making fewer loans in this precarious environment, traders say.

Industry experts say more defaults or delays may be in store, and some fear that a government stockpiling scheme to try to boost prices may be ineffectual or even cause problems.

"This is the tip of the iceberg," said one industry insider who has watched Vietnam's coffee business expand over more than two decades.

CROWDED INDUSTRY

Seventy-five families in Ea Kenh commune, which has a population of 13,327 people and a per capita annual income of 10.2 million dong ($536.80), did business with Hoa, according to the local government chairman.

With an expression that was half smile, half grimace, Dinh said his life savings were on Hoa's books.

"We deposited 15 tonnes of robusta beans and 50 million dong in cash," he said. In the end: "She didn't give specifics. She only said that she had lost the ability to pay."

That Monday morning in early March, around the time world prices were scraping the bottom at $1,212 per tonne, Dinh left his friends at the coffee shop and hurried home to tell his wife the bad news. Then he headed for Hoa's house.

Bankruptcies are not new, industry experts say. But this year there appear to be many more than usual.

"The whole problem in Vietnam for many years has been there are too many companies involved in this business and it has never left the Vietnamese companies with much of a chance to make money," said one coffee trader for a foreign firm based in Vietnam who declined to be identified.

Coffee has been cultivated in Vietnam for nearly 150 years, and the industry boomed in the 1980s and 1990s. There are now some 150 exporters near the top of the food chain.

Margins have narrowed, and some firms have exacerbated the problem by piggybacking on the government's support for the coffee industry to trade beans at zero gain just to have access to the dollars exports bring in. They then use the dollars to import more lucrative products, one trader said.

Vietnam's capital account is not open and dollars are not readily available at banks.

The government is launching a scheme this month for the country's biggest exporters to stockpile 200,000 tonnes of coffee, or about a fifth of the crop, to boost prices.

But with Indonesia's crop due to hit the market soon, it remains to be seen if there will be a measurable effect. A second trader with a major foreign commodities company in Vietnam said the scheme could even lead to more defaults because it will get priority treatment.

"Maybe they might start delaying coffee that they sold to others at a cheaper price," he said.

Some analysts say that as much as 80 percent of the 2009/2010 crop, estimated at about 18 million 60-kg bags, has already shipped.

TAKING EVERYTHING

The global coffee market is expected to have a surplus of robusta this year, and Vietnam's troubles may have little impact.

"The industry as a whole is not that badly off," said Kona Haque, commodities strategist at Macquarie Bank in London.

"From an historical point of view prices are not that low. They are not close to the costs of production, so they are still making money. It's not a situation where prices are so low that they won't plant next year."

Some smaller, riskier businesses could fold this year in Vietnam, but given the seasonal cycle of the industry some may hold on until the next cycle begins in the autumn.

"I think this situation will reset at latest when the next crop comes to market," said Stefan Uhlenbrock with F.O.Licht in Germany.

But places like Ea Kenh in Daklak province underscore how the risks in the industry can go beyond wavy lines on a price chart.

When Dinh reached Hoa's house that first day, hundreds of people had gathered to demand payment, but she had managed to slip away and police convinced the angry crowd to leave.

Two days later, though, the authorities were powerless to stop the mob from ransacking her single storey, tin roofed home.

"They took everything they could," said Dinh, who suspects Hoa moved the beans and invested the money secretly in property.

A few weeks later, police showed visitors what was left.

The door, the front gate, the lights and switches, the windows, even the kitchen sink: gone. Stray coffee beans and burlap sacks lay on the floor of the warehouse.

Hoa eventually surfaced, and in a one-page handwritten letter with a six-page annex she listed who, and how much, she owed. She also paid up more than 300 million dong, but it was a fraction of what she owed, locals said.

"For us farmers, when something is spilled, anything that can be retrieved will do," Dinh said as he stood up to show visitors out of his home. "We'd be happy to get half of what she owes."

terça-feira, 20 de abril de 2010

20/04: Mercado de café encontra suporte e mantém preços



O mercado futuro de café na bolsa de NY fechou com leve alta nesta terça-feira. O vencimento para julho fechou a 130,90 cents com alta de 15 pontos.

O mercado de café caiu 7% nas últimas semanas em função de fatores técnicos e da aproximação da safra brasileira, que de acordo com alguns analistas pode ser recorde.

Depois da forte queda do dia 16/4, o mercado esta mantendo os preços com compras de torradores nos níveis atuais de preço. A 130,00 cents base julho é um suporte forte, mas caso o mercado fure esse número, as atenções se voltam para o gap entre 129,30 a 127,45 cents.

Algumas fontes disseram que a colheita já começou em algumas regiões no Brasil. Isto é um fator baixista que pode ser contrabalanceado caso ocorra algumas previsões de frio intenso no cinturão cafeeiro que possa danificar os cafezais.

A agência de notícias Safras & Mercados espera que a colheita do Brasil da safra 2010/11 fique entre 51.6 a 54.2 milhões de sacas. Dentro dessa perspectiva é díficil prever alta sustentável para o mercado no curto prazo.

Os estoques certificados na ICE Futures aumentaram 4.867 sacas para 2.439 milhões de sacas.


Os contratos em aberto tiveram leve alta de 366 contratos totalizando 183.541 lotes. O volume estimado de negócios foi de 26.647 lotes.



segunda-feira, 19 de abril de 2010

Defaults and the Vietnamese coffee industry

April 20 (Reuters) - Coffee prices have risen tentatively after slipping to a low in mid-March, putting pressure on buying agents in Vietnam who had sold forward stocks to exporters on margin at low prices.

Liffe benchmark robusta coffee futures LRCc2 ended the first quarter at $1,356 a tonne, up $24 or 1.8 percent from the end of 2009. Dealers said the market has been underpinned by plans by Vietnam to stockpile coffee which helped offset the bearish impact of ample supplies.

Following are some key facts about coffee production and trade in Vietnam, the world's second-largest producer after Brazil and the largest producer of the robusta variety, used for making instant coffee.

HOW BIG IS THE INDUSTRY IN VIETNAM?

Coffee was first cultivated in Vietnam about 150 years ago, but it didn't take off until the 1990s when the Communist economy started to open up to the outside world and the government encouraged coffee growing. This year, Vietnam is expected to produce about 18-19 million 60-kg bags of robusta, or about 15 percent of the world's total.

Some 80 percent of what Vietnam produces will come from the plantations of squat, gnarled trees in the fertile and cool Central Highlands region some 300 km (190 miles) northeast of Ho Chi Minh City near the borders with Cambodia and Laos.

Vietnam's coffee crop year lasts between October and September and starts with the harvest that lasts four months, peaking in late November.

Vietnam has around 150 coffee export companies, with the largest firms including Vinacafe, Intimex and Thai Hoa group, industry reports said. They buy beans locally via their own network and buying agents.

HOW DOES THE EXPORT MARKET WORK?

There are three main links in Vietnam's export chain: farmers, buying agents and exporters.

Farmers harvest and dry the beans then transfer them to middle men, or buying agents. The agents then strike deals with bigger agents, or directly with exporters, who load and ship the beans for foreign trading firms, roasters' suppliers.

Farmers can sell their beans to the buying agents before, during or after the harvest, depending on their demand for cash for things like hiring workers to pick cherries in October-January or buying fertiliser, and fuel for watering trees between February and April.

There are three ways farmers deal with agents.

A small percentage of relatively wealthy farmers sell part of their coffee stocks directly in physical trade.

In other cases, farmers agree to sell coffee to a buying agent before the harvest starts at a fixed price, normally lower than the market levels at the time. They get some cash in advance, then collect the rest after delivering their beans to the buying agents.

Another more risky but popular method is for farmers to deposit beans in buying agents' warehouse and fix the price only when they see gains in London futures markets. One trader estimated 30 percent of the total coffee trade in Vietnam was done through such deposits.

HOW DO BUYING AGENTS OPERATE?

Buying agents have been hedging their risks by signing outright or forward deals with exporters. Under these deals, if prices drop the middlemen make a profit, but if prices are up at the time of delivery, they face losses as they have to buy beans at higher prices.

Buying agents can deposit beans with exporters and get advance cash. Many also get seasonal bank loans, mortgage their property or get cash advances from exporters, usually around 70 percent of the total contract value.

"When market conditions are normal, this is the best way to trade," a Daklak-based trader said.

But when bank credit is tightened, as has been the case so far this year, and coffee prices are volatile, exporters have the risk of losing their advance cash if the crop output is less than expected or buying agents fail to deliver due to payment defaults with farmers.

This year, so far, industry insiders say some 200,000 tonnes worth of coffee for export, or about a fifth of the expected output, has faced delays or defaults for this reason.

With prices now rising, a new wave of defaults could be in the making as buying agents face pressure from farmers seeking payment.

HOW DOES VIETNAM PRICE ITS COFFEE EXPORT PRICES?

Based on Liffe robusta futures, Vietnamese exporters offer beans on a free-on-board (FOB) basis normally at a discount, which is widely accepted by foreign buyers as a way to hedge risks, such as delays or quality problems.

FOB prices can also be determined by adding to the price in the Central Highlands region exporters' cost for processing, transportation, packing, lending and their profit.

Vietnam mostly uses a dry processing method, by the sun or over the drying oven, for robusta beans, which is cheaper than wet processing more popular in top producer Brazil.

19/4: Mercado fecha inalterado

Em dia dominado por operações de spread, os preços futuros do café arábica terminaram a sessão perto da estabilidade na bolsa ICE Futures US, em Nova York. Os contratos mais líquidos, com vencimento em julho, fecharam em queda de 5 pontos ou 0,04%, cotados a 130,75 cents/lb. Durante o dia, o café encostou na menor cotação em seis semanas.

De acordo com o analista Hernando de la Roche, da trading Hencorp Becstone Futures, os negócios estiveram relacionados a mudanças do contrato maio para o julho. As notificações de entrega do contrato maio começam na quinta-feira, o que provavelmente estimulará as vendas de origem até lá, segundo de la Roche.

Outras commodities se enfraqueceram e limitaram o movimento dos preços do café, na medida em que traders evitaram investimentos mais arriscados, ansiosos com a situação da denúncia de fraude no Goldman Sachs. O dólar se valorizou e pressionou as commodities.

O analista Sterling Smith, da corretora Country Hedging, comentou que o momento técnico baixista do café poderia ser revertido se os preços chegarem ao piso do intervalo que vêm ocupando recentemente. "O café encontra suporte próximo à área dos 130 cents", disse.

Ele acredita que a condição de sobrevendido resultaria numa recuperação de volta para 135 cents/lb. Desde 4 de abril, o contrato julho se depreciou 7,4%, principalmente por vendas técnicas e sob influência de outros mercados.

A expectativa para a nova safra do Brasil, maior produtor mundial, também vem servindo de âncora para os preços. Analistas afirmaram que os futuros reagem mais aos sinais baixistas da próxima safra do que à atual situação de oferta apertada.

A bolsa ICE Futures US estima que o volume de contratos negociados hoje tenha sido de 22,8 mil lotes, além de 1,73 mil opções de compra e 1,61 mil opções de venda.As informações são da Dow Jones.

domingo, 18 de abril de 2010

19/04: Análise Técnica (GAP de 129,30 a 127,50)

Gráfico Diário: O mercado futuro de café na ICE Futures para julho esta sobrecomprado no estocástico, contudo, apresentando sinal de venda no MACD. A grande dúvida quanto ao movimento do mercado esta relacionado a manutenção ou não dos preços na área de congestão entre 130,00 a 140,00 cents. Um possível rompimento poderá levar as cotações ao fechamento do gap (129,00 a 127,50). Confira o gráfico diário:
Suportes & Resistências:
Suportes: 131,00; 129,30-127,50 (GAP)
Resistências: 134,05; 136,80; 142,45 e 146,83

Gráfico Semanal: Tanto o estocástico quanto o MACD estão vendidos. Caso confirme esse movimento há espaço para recuar até os 125,00 cents.



sexta-feira, 16 de abril de 2010

16/04: Goldman Sachs pressionou os mercados



O mercado futuro de café na ICE Futures atingiu a mínima de 6 semanas com forte realizações do mercado financeiro com a divulgação pela SEC (Securitis and Exchange Comission) que o Goldman Sachs fraudou seu balanço.

O vencimento para julho que é o mais líquido do momento fechou com queda de 260 pontos a 130,80 cents.

A SEC acusou o Goldman Sachs e um de seus vice presidentes por fraude relacionada à estruturação e comercialização de títulos "collateralized debt obligation" (CDO) ligados ao desempenho de títulos subprime lastreados em hipotecas.

O Goldman Sachs divulgou um nota declarando que as acusações são infundadas, contudo, suas ações cairam quase 13% hoje.

Do lado da China também sopraram alguns ventos nada animadores. O governo chinês pode realizar um aperto financeiro naquele país com intuito de conter uma nova bolha no mercado financeiro. Isso afeta diretamente as commodities e com o café não é diferente.

A queda do café hoje foi relacionada principalmente a fuga por ativos de maiores riscos. Uma saída normal é para o ouro e os títulos americanos. Lembrando que a safra recorde da safra 2010/11 do Brasil é uma sombra para a atual conjuntura do mercado de café.

Para contrabalancear os fundamentos negativos, o mercado físico segue apertado com os estoques menores e falta de qualidade dos cafés brasileiros e colombianos.

Os contratos em aberto recuaram 401 lotes para 134.625 lotes. Foram negociados 44.210 lotes.



16/04: GCA - Estoques aumentam 136 mil sacas

A Associação de Café dos EUA divulgou que o volume de grãos verdes nos aumentaram 136.550 sacas em 31 de março frente ao dia 28 de fevereiro. Confira abaixo:Fonte: GCA





16/04: Análise Técnica: Julho deve testar os 130,00 cents

O mercado de café base NY esta sobre vendido como mostra o IFR e o estocástico com um forte suporte nos 130,00 cents. O X da questão é saber se o mercado permanece na área de congestão entre 141,00 a 130,00 cents ou rompe as mínimas. Um possível rompimento pode levar o mercado a níveis próximo de 125,00 cents. Acompanhe o gráfico abaixo:

Segue os principais suportes e resistências: R2: 136,00, R1: 134,90, Fech.: 133,40, S1: 131,80, S2: 130,00.
*Click na imagem para ampliar

quinta-feira, 15 de abril de 2010

15/04: Suporte nos 130,00 cents anima o mercado

O mercado futuro de café em NY fechou inalterado recuperando das mínimas atingidas no decorrer do dia. O recuo do euro pressionou as cotações e o suporte no nível de 130,00 cents no vencimento maio ofereceu suporte e estimulou as compras por parte dos traders.

O vencimento maio fechou a 131,75 com 10 pontos de baixa e o vencimento julho fechou a 133,40 com recuo de 10 pontos.
A mínima no maio foi a 130,05 e no julho a 131,65 cents. Neste instante os problemas oriundos da Grécia estavam influenciada o mercado de café e de outras commodities com o dólar fortalecido frente ao euro. Os títulos da dívida da Grécia não tiveram a demanda esperada o que pode levar o país a recorrer a zona do euro ou ao FMI.
Um trader ressaltou que na última semana os estoques certificados na ICE recuaram mais de 150 mil sacas. Isto é efeito da menor safra da último safra da Colômbia e do Brasil. Há comentários que a safra colombiana pode sofrer novos problemas com a broca.
Os contratos em aberto aumentaram 2.083 lotes para 135.026 lotes na quarta-feira.
Confira o fechamento abaixo:

quarta-feira, 14 de abril de 2010

14/04: Mercado fraco com rolagem de posições (Maio/Julho)



Operações de spread entre contratos de café arábica de diferentes vencimentos fizeram com que os futuros terminassem o dia com perdas marginais na bolsa ICE Futures US, em NY. O contrato com vencimento em maio fechou a 131,85 cents/lb, em baixa de 35 pontos ou 0,26%.

Segundo o analista Hernando de La Roche, diretor de gerenciamento da Hencorp Becstone Futures, a atividade de spread dominou o volume de negócios, já que os traders rolaram posições do vencimento maio para julho. O primeiro dia de notificações de entrega relativas ao contrato maio é 22 de abril.

Durante a sessão, os preços mantiveram o viés de baixa. de modo que atingiram o nível mais baixo em três semanas, a 131,70 cents/lb. De la Roche afirmou que vendas de especuladores e produtores de café foram compensadas por compras de torrefadoras nas mínimas.

Os preços têm recuado há uma semana. O momento altista perdeu força depois que o contrato maio se mostrou incapaz de romper 140 cents/lb. O analista Tom Mikulski, da corretora Lind-Waldock, disse que "no mercado de café, a tendência é de queda", mas o suporte se encontra a 130 cents/lb.

Na Colômbia, infestações da praga broca estão afetando a produção na província de Caldas, a terceira maior produtora do país. De acordo com a Federação Nacional de Produtores de café da Colômbia, a província responde por metade da produção da região de Eje Cafetero, que, por sua vez, representa 23% da safra nacional.

No Vietnã, o governo oferecerá empréstimos subsidiados a empresas para ajudar na compra de 200 mil toneladas (algo ao redor de 3 milhões de sacas) de café nos próximos três dias, para estocagem e auxílio aos produtores que enfrentaram dificuldades financeiras. O país é o segundo maior produtor mundial, atrás apenas do Brasil.

A bolsa ICE Futures US informou que o volume estimado de contratos negociados hoje foi 40,5 mil lotes, além de 4,2 mil opções de compra e 2 mil opções de venda. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos do café nas principais bolsas. As informações são da Dow Jones.

terça-feira, 13 de abril de 2010

13/04: Café rompe suporte e fecha em baixa

Os preços futuros do café arábica terminaram o dia perto das mínimas em três semanas na bolsa ICE Futures US, em Nova York. O mercado passa por um momento baixista, cuja continuidade estimula as vendas. Os lotes para entrega em maio fecharam em queda de 135 pontos ou 1,01%, cotados a 132,20 cents/lb.

O café cedeu diante de indicadores técnicos que estimularam as vendas, depois que o contrato maio não foi capaz de romper os 140 cents/lb em 5 e 6 de abril. "Os gráficos são baixistas", disse o analista Jack Scoville, vice-presidente da corretora Price Futures Group.

Segundo o analista Spencer Patton, chefe de investimentos da corretora Steel Vine Investiments, o contrato maio provavelmente encontra suporte no patamar dos 130 cents/lb nesta semana. Os investidores também antecipam a ampla oferta que chegará ao mercado em breve, proveniente do Brasil. "O fundamento dominante é a grande safra do Brasil", disse Patton. O País é o maior produtor mundial da commodity.

A Organização Internacional de Café (OIC) informou ontem esperar que a produção global 2009/10 totalize 122 milhões de sacas de 60 kg - queda de 4,8% no ano. A OIC estima que haverá um aumento modesto no consumo global, para cerca de
132 milhões de sacas em 2009/10, contra 130 milhões em 2008/09.

O volume estimado de contratos negociados hoje foi de 31,3 mil lotes, além de 4,1 mil opções de compra e 4,5 mil opções de venda, segundo a ICE Futures US. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos do café em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.


Abaixo segue o gráfico do café maio em NY onde apresenta uma situação de tendência de baixa em função do rompimento do triângulo simétrico como mostra a figura abaixo:


O próximo teste é o nível de 130,40 cents. Click na figura para ampliar.








segunda-feira, 12 de abril de 2010

12/04: Compra de milho, café, trigo e feijão terá R$ 371 milhões este mês

O governo aprovou, nesta semana, para a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), R$ 370,8 milhões para a Conab fazer a compra, de trigo, milho, feijão e café este mês. A decisão é da comissão interministerial formada pela Fazenda; Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Banco do Brasil, em reunião ocorrida no início do mês. Os instrumentos utilizados pela Companhia para a compra de produtos do mercado são as Aquisições do Governo Federal (AGF) e os Contratos de Opção.

A AGF terá R$ 141,5 milhões, distribuídos para compra de trigo (R$ 71,2 milhões) dos estados de MS, PR, RS e SP; milho (R$ 38,5 milhões) em GO, MG, RS e SP, e feijão (R$ 31,8 milhões) no PR, RS, SC e SP. Já a modalidade Contrato de Opção terá R$ 157,2 milhões para aquisição de café nos estados da BA, ES, MG, PR e SP. Parte dos recursos (R$ 72,2 milhões) será destinada a despesas diversas como transporte e armazenagem.

Pela PGPM, o governo faz a aquisição de excedentes de produtos do mercado, tendo por base o preço mínimo definido para cada produto. Com esse mecanismo, as distorções de preços pagos ao produtor são corrigidas e ele tem garantido o sustento de sua renda, além de uma remuneração mínima da colheita.

Fonte: Conab.

12/04: Queda do dólar reflete na alta do café

Os preços futuros do café subiram hoje na bolsa de Nova York (ICE Futures US). O contrato com vencimento em maio encerrou o pregão cotado a 133,55 cents/lb, em alta de 85 pontos ou 0,6%. Segundo analistas, a commodity foi sustentada pela queda do dólar e pelo aperto nos estoques mundiais de arábica.


A queda do dólar ante outras moedas fortes, reflexo do otimismo do mercado com a notícia do plano europeu de resgate à Grécia, ajudou a impulsionar o café pela manhã. A desvalorização do dólar estimula as commodities à medida em que aumenta o poder de compra de empresas e especuladores que usam outras moedas.

Compras de fundos especulativos e torrefadoras ajudaram a sustentar as cotações. Segundo analistas, o mercado consolidou-se após acumular perda de 3,4% na semana passada. "A menos que façamos novas mínimas, abaixo de 132,50 cents, temos condições de voltar a operar entre 135,00 e 137,00 cents/lb", afirma Rodrigo Costa, vice-presidente de vendas institucionais da corretora Newedge USA, em Nova York.

Costa observou que as torrefadoras parecem tentar intensificar suas compras sazonais diante da disponibilidade limitada de café no mercado. "Embora se espere uma safra cheia no Brasil, ainda há incertezas sobre a qualidade já que os melhores grãos geralmente são vendidos mais tarde", lembrou.

Entre outras notícias, a Organização Internacional de Café (OIC) informou hoje que a produção mundial de café em 2009/10 deve alcançar 122 milhões de sacas de 60 quilos cada. O dado ficou abaixo da estimativa anterior, de 123,1 milhões de sacas, além de assinalar uma queda de 4,8% ante o volume registrado em 2008/09.

A OIC espera que o consumo global aumente para quase 132 milhões de sacas em 2009/10, ante 130 milhões de sacas na última temporada. "Levando em conta as perspectivas de produção, é provável que a demanda continue superando a oferta nos próximos meses", afirmou Nestor Osorio, diretor executivo da organização.

O volume final de futuros negociados hoje foi estimado em 42,7 mil lotes, além de 2,7 mil opções de compra e 1,5 mil opções de venda.

domingo, 11 de abril de 2010

09/04: Arbitragem BMF X NY


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Desempenho: Café X Euro X Petróleo X CRBM

Gráfico de Barras: Café NY
Linha Azul: Petróleo
Linha Vermelha: CRB
Linha Amarela: Euro
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09/04: Café atinge a mínima de 2 semanas

O mercado futuro de café arábica deu continuidade à tendência baixista estabelecida no início da semana e atingiu a menor cotação em duas semanas na bolsa ICE Futures US, em Nova York. Posição mais líquida, o contrato com vencimento em maio caiu 200 pontos ou 1,48% e fechou a 132,70 cents/lb. Na semana, acumulou queda de 3,3%.

Os futuros de café vêm cedendo desde segunda-feira, quando o contrato maio tocou na máxima em cinco semanas. Naquele dia, não foi capaz de romper os 140 cents/lb, sinalizando aos traders técnicos que o movimento de alta provavelmente não continuaria no curto prazo. Fundos especulativos venderam e embolsaram os lucros ao longo da semana. As vendas conduziram o café para 132,50 cents/lb, menor nível desde 23 de março.

"A oferta de café arábica suave ainda está muito, muito apertada", disse o analista Jack Scoville, vice-presidente da corretora Price Futures Group. Os prêmios no mercado à vista para a maioria dos cafés subiu na semana, especialmente para as variedades de alta qualidade, segundo traders e exportadores.

Scoville acrescentou que o mercado futuro não está prestando atenção aos prêmios elevados e à redução dos estoques. Ele avalia que o contrato maio tenha suporte a 132 cents/lb. Traders continuam rolando posições do contrato maio para o julho, na medida em que se aproxima o primeiro dia de notificações, em 22 de maio.

O volume estimado de contratos negociados hoje foi de 45,1 mil lotes, além de 4,6 mil opções de compra e 3,6 mil opções de venda. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos do café em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.

Spread Café BMF: Setembro X Dezembro

Click na imagem acima para ampliar.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Triângulo Simétrico

O mercado futuro de café em NY base maio esta oscilando entre 130,00 a 137,60 cents. Pode verificar uma formação de um triângulo simétrico no gráfico diário. Isto reforça a indecisão do mercado de café.

Suporte Principal: 130,80 Resistência Principal: 137,60
Suporte Intermediário: 128,50 Resistência Intermediário: 135,10

O IFR esta mostrando sinais de reversão.
Vale aguardar uma definição do estocástico para posicionar no mercado.



quinta-feira, 8 de abril de 2010

07/04: Queda e manutenção do intervalo de 130 a 140 cents

As condições de outros mercados foram expressiva influência negativa para os preços futuros do café arábica na bolsa ICE Futures US nesta quinta-feira, em Nova York. Os contratos com vencimento em maio, os de maior liquidez, caíram 285 pontos ou 2,07% e fecharam a 134,70 cents/lb. O mercado chegou a registrar a menor cotação em duas semanas.

A mínima da sessão foi 133,80 cents/lb, cotação mais baixa desde 24 de março. As commodities foram pressionadas hoje por vendas de especuladores, que foram estimuladas pela valorização do dólar em relação a outras moedas. Outros mercados, como os de petróleo, metais, grãos e a maioria das soft commodities também tiveram perdas.

Segundo o analista Sterling Smith, da corretora Country Hedging, "não há nada de errado com o mercado de café neste momento. Trata-se de uma continuação do mesmo padrão de altos e baixos que temos visto". Desde fevereiro, os futuros têm oscilado no espaço entre 130 e 140 cents/lb.

O suporte do mercado está na atual oferta apertada no mercado global, mas a expectativa de amplo fornecimento proveniente do Brasil durante a próxima safra serve de âncora para os preços. Traders esperam que a colheita de café 2010/11 do Brasil totalize de 48 a mais de 50 milhões de sacas. O País é o maior produtor mundial da commodity.

Smith acrescentou que o contrato maio tem suporte técnico na área dos 134,50 cents/lb e poderá testar, ainda, o patamar entre 132 e 133 cents/lb. O volume estimado de contratos negociados hoje, de acordo com a ICE Futures US, foi de 50,5 mil lotes, além de 6,1 mil opções de compra e 3,8 mil opções de venda. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos do café em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.

07/04: Dólar influência queda do café

Sob influência da força do dólar, os contratos futuros de café arábica registraram perdas hoje na bolsa ICE Futures US, em Nova York. Outros mercados se refletiram no café e estimularam realização de lucros. Os lotes para entrega em maio, os mais líquidos, fecharam com perdas de 165 pontos ou 1,19%, cotados a 137,55 cents/lb. Embora as compras de fundos especulativos tenham sustentado os futuros nas últimas duas semanas, essa tendência perdeu força nesta quarta-feira.

O dólar se firmou na medida em que seguem incertas as condições do pacote de alívio da dívida da Grécia, o que estimula aplicações menos arriscadas. Outras commodities se desvalorizaram, como o petróleo, o algodão, o cacau e o cobre. O contrato maio de café seguiu se afastando da máxima em dois meses observada na segunda-feira, de 139,85 cents/lb. Os indicadores mostram que o mercado se manterá abaixo da resistência nos 140 cents/lb.

Segundo o analista Márcio Bernardo, da Newedge USA, "não há notícias sobre fundamentos chegando a esse mercado". Ele explicou que se trata, principalmente, do fluxo de capital nas commodities.

O café oscila dentro de um intervalo técnico entre 137 e 140 cents/lb, pois a oferta apertada no mundo dá suporte ao mercado, mas a expectativa de uma grande safra no Brasil limita eventuais ganhos. Traders esperam que a produção brasileira de 2010/11 resulte entre 48 e 50 milhões de sacas de 60 kg.

Bernardo acrescentou que, embora vendas de origem tenham se somado às perdas nesta quarta-feira, os produtores aguardam uma elevação dos preços e evitam vender neste momento.

De acordo com a ICE Futures US, o volume estimado de contratos negociados hoje foi de 24,4 mil lotes, além de 2 mil opções de compra e 1,5 mil opções de venda. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos do café em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Consumo no Brasil cresce 4,15% e chega a 18,39 milhões de sacas em 2009


Café: consumo no Brasil cresce 4,15% e chega a 18,39 milhões de sacas em 2009

O consumo de café no Brasil em 2009 aumentou 740 mil sacas e saltou de 17,65 milhões, em 2008, para 18,39 milhões de sacas. Esse crescimento de 4,15% superou até mesmo as expectativas iniciais da ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café, que eram de uma elevação de 3%. Esses resultados partem do estudo “Indicadores da Indústria de Café no Brasil/2009 – Desempenho da Produção e Consumo Interno”, elaborado pela Área de Pesquisas da entidade e que analisa os dados do período compreendido entre Novembro/2008 e Outubro/2009.

O consumo per capita foi, em 2009, de 5,81 kg de café em grão cru, ou 4,65 kg de café torrado, quase 78 litros por pessoa por ano, registrando uma evolução de 3% em relação ao período anterior. Os brasileiros estão consumindo mais xícaras de café por dia e diversificando as formas da bebida durante o dia, adicionando ao café filtrado/coado consumido nos lares, os cafés ‘espressos’, cappuccinos e outras combinações com leite.

O estudo da ABIC mostra que este resultado aproxima o consumo per capita brasileiro ao da Alemanha (5,86 kg/hab.ano) e já supera os índices da Itália e da França, que são grandes consumidores de café. Os campeões de consumo, entretanto, ainda são os países nórdicos – Finlândia, Noruega, Dinamarca – com um volume próximo dos 13 kg/por habitante/ano. Por outro lado, considerando o café já torrado e moído, o consumo per capita de 4,65 kg/hab.ano aproxima-se do consumo histórico brasileiro, registrado em 1965, que foi de 4,72 kg/hab.ano.

Sem crise

De acordo com Almir José da Silva Filho, presidente da ABIC, na previsão inicial feita pela entidade para o ano de 2009 foi levada em conta a crise financeira e econômica mundial deflagrada no final de 2008. “Porém, como pudemos constatar em muitos outros segmentos produtivos e nas famílias brasileiras, essa crise não afetou o consumo de café”. Inclusive, dados mostram que as empresas associadas à entidade, que participam com quase 65% do café industrializado produzido, tiveram uma evolução ainda mais significativa, de 6,28% em relação a 2008.

“Nesta apuração, mantivemos a hipótese, bastante conservadora, de que as empresas não-associadas e o consumo não-cadastrado, que é aquele informal e que ocorre nas fazendas, não cresceram, contribuindo com 0% na média final, ou seja, que o grupo das maiores empresas assumiu parte do mercado das menores. Assim, enquanto os dados das empresas associadas indicam neste grupo um crescimento de 6,28% em relação a 2008, o volume total, em função da hipótese assumida, reduziu-se para 4,15%”, explica Almir Filho.

O estudo da ABIC mostra que tanto o consumo doméstico, predominantemente de cafés do tipo Tradicional, quanto o consumo fora do lar, onde predominam os cafés Superiores e Gourmet, apresentaram taxas de crescimento positivas. “Maiores investimentos em produtos e no marketing interno do café impulsionaram as vendas das marcas mais conhecidas”, informa Natal Martins, responsável pela área de Pesquisa da entidade. Por outro lado, novas marcas de cafés especiais foram lançadas no período, fazendo com que o mercado interno passasse a apresentar uma oferta significativa de cafés de alta qualidade para os consumidores brasileiros. A ABIC estima que este segmento de cafés diferenciados, embora represente a menor parte do consumo, continue apresentando taxas de crescimento de 15% ao ano.

Expectativas para 2010

Para 2010 a ABIC projeta um crescimento de 5% em volume, o que elevaria o consumo para 19,31 milhões de sacas. As vendas do setor em 2009 podem ter atingido R$ 6,8 bilhões e espera-se que cheguem a R$ 7,1 bilhões neste ano.

Com isso, a meta da ABIC para o consumo interno atingir 21 milhões de sacas parece que poderá ser alcançada em 2012. “Com a economia brasileira sendo impulsionada em 2010, e as boas previsões que se fazem para o crescimento do PIB, do consumo das classes C, D e E, mais a previsão de que as classes A e B poderão crescer 50% até 2015, é natural que o consumo do café siga crescendo”, diz Almir Filho. Assim, o limite desafiador de 21 milhões de sacas (que fará o Brasil ser o maior país consumidor mundial de café, superando os Estados Unidos) poderá ser atingido em 2012, mas desde que a evolução anual se mantenha em, pelo menos, 5% ao ano.

Para atingir essa meta, a ABIC vai continuar em 2010 a estimular o aumento do consumo geral e a oferta de cafés diferenciados, ampliando a adesão das empresas aos seus diversos programas de qualidade e certificação, como o Selo de Pureza, o PQC – Programa de Qualidade do Café e o PCS – Programa Cafés Sustentáveis do Brasil, entre outros.

Preços e exportação

Os preços do produto para os consumidores ficaram estáveis em 2009, acompanhando uma tendência que já se mantém nos últimos quatro anos, conforme mostram pesquisas permanentes feitas pela entidade. Em Janeiro/2008, o café custava R$ 10,20/kg, em média, nos supermercados, enquanto em Dezembro/2009 o preço era de R$ 10,49/kg, uma evolução de somente 2,8%, abaixo da inflação do período. Assim, o café continua sendo um produto muito acessível aos consumidores, mesmo nas categorias de maior qualidade e mais valor agregado, como os cafés Superiores e Gourmet.

Já as vendas para o exterior de café industrializado, torrado e moído com marca brasileira, totalizaram US$ 29,6 milhões em 2009, contra US$ 35,6 milhões em 2008. Em volume, as exportações reduziram 18,6%, e em valor, houve decréscimo de 16,8%. As razões desta redução, de acordo com análise da ABIC, estão ligadas ao menor volume de compras do mercado americano, principal importador do café industrializado brasileiro, na esteira da crise econômica que afetou os negócios e a economia daquele país no ano passado. Iniciativa recente, a exportação de cafés industrializados assumiu característica de negócio consistente a partir de 2002, com o convênio firmado entre a ABIC e a Apex-Brasil na forma de um Projeto Setorial Integrado de Promoção às Exportações de Cafés Industrializados.

O estudo completo dos “Indicadores da Indústria de Café no Brasil/2009 – Desempenho da Produção e Consumo Interno” pode ser acessado no site www.abic.com.br.

07/04: Estudo do Bradesco sobre o mercado de café

Estudo do Bradesco sobre o café com dados de 1999 – 2009
Estudo do DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, sobre o café com dados de 1999 – 2009
O Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco ( DEPEC ), realizou um ótimo estudo sobre os diversos ciclos do mercado de café com dados de 1999 – 2009. Foram analisados, por meio de gráficos, focando desde a produção, com custo de produção por região cafeeira, comercialização, no item exportação focou-se os principais importadores e o consumo mundial per capita, e muitos outros coparativos.

http://www.tradesenior.com.br/arquivos/cafebradesco.pdf

07/04: Safras e Mercados divulga previsão de safra


A safra brasileira de café 2010/11 deve ficar entre 51,6 a 54,2 milhões de sacas. É o que aponta a primeira sondagem de SAFRAS & Mercado para a safra 2010/11 (colhida em 2010), realizada através de um levantamento junto a produtores, agrônomos, técnicos, cooperativas e secretarias de agricultura, exportadores e indústrias, entre outros órgãos das regiões produtoras de café do Brasil. Já a produção 2009/10 foi ligeiramente revisada para cima por SAFRAS de 42,5 milhões de sacas para 43,2 milhões de sacas.

Na comparação entre a safra 2010/11 e 2009/10, SAFRAS projeta, portanto, uma elevação na produção de 19% a 25%. O número médio da safra 2010/11 (entre estimativa mínima e máxima) ficou em 52,9 milhões de sacas, acima da safra recorde de 2002/03, que fora de 52,5 milhões de sacas, segundo SAFRAS.

A produção total de arábica 2010/11 foi indicada em 39,05 a 41,05 milhões de sacas, com aumento de 24% a 31% sobre 2009/10 (31,4 milhões de sacas). Já a safra 2010/11 de conillon foi colocada em 12,55 a 13,15 milhões de sacas, devendo ter incremento de 6% a 11% na comparação com 2009/10 (11,8 milhões de sacas).

Veja abaixo o quadro completo com a primeira sondagem de SAFRAS & Mercado para a safra brasileira de café 2010/11 e a revisão da safra 2009/10, além de comparativo com safras anteriores:

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CAFÉ BRASIL: PRIMEIRA SONDAGEM - SAFRA 2010/11

- em milhões de sacas de 60 quilos -

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2010/11** 2009/10* 2008/09* 2007/08

Var % Var % Média (b)

(a1/b) (a1) (a2/b) (a2)

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Minas Gerais 25 27,10 32 28,60 27,85 21,60 26,00 17,20

- Sul/Oeste 30 15,00 39 16,00 15,50 11,50 14,20 8,50

-Cerrado 36 5,30 41 5,50 5,40 3,90 5,00 3,10

-Zona da Mata 10 6,80 15 7,10 6,95 6,20 6,80 5,60

Espírito Santo 3 12,00 8 12,50 12,25 11,60 11,90 10,40

- arábica 12 2,90 15 3,00 2,95 2,60 2,80 2,10

- conillon 1 9,10 6 9,50 9,30 9,00 9,10 8,30

São Paulo 28 4,60 33 4,80 4,70 3,60 4,80 3,10

Paraná 31 2,10 38 2,20 2,15 1,60 2,60 1,90

Bahia 20 2,40 25 2,50 2,45 2,00 2,45 2,30

- arábica 20 1,80 23 1,85 1,83 1,50 1,80 1,60

-conillon 20 0,60 30 0,65 0,63 0,50 0,65 0,70

Rondônia 25 2,00 31 2,10 2,05 1,60 1,90 1,50

Outros 17 1,40 25 1,50 1,45 1,20 1,45 1,50

-arábica 10 0,55 20 0,60 0,58 0,50 0,65 0,60

-conillon 21 0,85 29 0,90 0,88 0,70 0,80 0,90

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ARÁBICA 24 39,05 31 41,05 40,05 31,40 38,65 26,50

CONILLON 6 12,55 11 13,15 12,85 11,80 12,45 11,40

TOTAL 19 51,60 25 54,20 52,90 43,20 51,10 37,90

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Fonte: Cooperativas; Produtores, Exportadores, Comerciantes, Armazenadores, Secretarias de Agriculutras e Deral/PR

*Estimativas e **Projeções - Safras & Mercado

Elaboração: Safras e Mercado

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(LC)

06/04: NY fecha em baixa à espera da safra brasileira

Em meio à expectativa da chegada da safra brasileira ao mercado, os preços futuros do café arábica recuaram das máximas hoje na bolsa ICE Futures US, em Nova York. Os contratos com vencimento em maio, os mais líquidos, caíram 45 pontos ou 0,32% e fecharam a 139,20 cents/lb.

Nas últimas duas semanas, compras de especuladores puxaram os preços do café. De acordo com um corretor e analista, o apetite pelo risco aumentou por causa da influências das commodities metálicas e de energia. O contrato maio atingiu a maior cotação em dois meses, na segunda-feira, a 139,85 cents/lb. Mas não foi capaz de alimentar esse momento altista.

O analista Spencer Patton, chefe de investimentos da corretora Steel Vine Investments, disse não acreditar "que o café ainda tenha muito a avançar. Seria surpreendente vê-lo acima de 140 cents".

Traders esperam que a safra 2010/11 no Brasil tenha de 48 a mais de 50 milhões de sacas de 60 kg. A colheita de conillon está a caminho, mas a de arábica começa apenas em maio. "Vai aliviar rapidamente qualquer aperto no mercado à vista", disse Patton.

De acordo com a ICE Futures US, o volume estimado de contratos negociados hoje foi de 23,7 mil lotes, além de 2,9 mil opções de compra e 3,5 mil opções de venda. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos do café em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

5/4: O café futuro em NY atinge máxima de 2 meses

O mercado futuro de café na ICE Futures em NY atingiu a máxima de 2 meses fechando a 139,65 cents com alta de 225 pontos.

Diante do período de entre safra no mercado cafeeiro, os traders tem posicionados no lado da compra forçando um movimento de alta iniciado no fim de fevereiro.

O mercado tem trabalho no range de 130,00 a 150,00 cents desde 10 de setembro de 2009. No atual momento é como se estivess no meio do caminho.

Do lado técnico, temos os grafistas mostrando potencial de alta com seus indicadores e o movimento praticamente geral de recuperação de preços das commodities com a perspectiva de melhora do mercado acionário internacional.

Foram negociados 25.523 lotes. Os contratos em aberto recuaram 278 lotes para 130.103 lotes.

Acompanhe abaixo a tabela de cotações: