domingo, 30 de maio de 2010

28/05: Dia de realização de lucros


Num dia tranquilo para o mercado de café futuro, os players realizaram lucro e as cotações fecharam com leve baixa. O vencimento julho recuou 50 pontos e fechou a 134,25 cents.

O resultado da semana foi alta de 1,4% com destaque para compras de torradores nas proximidades do range de 130-140 cents que praticamente dominou o mercado no ano de 2010.

Os fundamentos que prevaleceram durante a semana foram:

1. Oferta reduzida de cafés da Colômbia e Centrais;
2. Expectativa da entrada de novos cafés da safra brasileira de 2010/11;
3. Frio no Brasil com possibilidade de geada descartada e feriado prolongado nos EUA.

Os fatos acima foram responsavéis por determinar a pouca volatilidade na semana. A medida que algum sobrepor o outro, os preços devem seguir uma nova trajetória.

As exportações brasileiras de 1 a 27 de maio totalizaram 1.765.766 sacas de café de acordo com a Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café).

Na próxima segunda-feira, dia 31/5, será comemorado o Memorial Day e a ICE Futures estará fechada.

Os estoques certificados recuaram 3.866 sacas para 2.38 milhões de sacas. Os contratos em aberto recuaram 1.862 sacas na quinta-feira e totalizam 136.493 lotes. O volume estimado de negócios foi de 15.308 contratos negociados com 2.825 calls e 1.799 puts.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

28/05: Renda e gastos dos trabalhadores nos EUA sobem em abril


O rendimento disponível real aumentou 0,5% em abril, comparado com um aumento de 0,3% em março.

28 de maio de 2010 - A renda pessoal dos consumidores norte-americanos (personal income) subiu 0,04% (ou US$ 54,4 bilhões) em abril ante o mesmo período do mês anterior. Já o índíce que mede os gastos dos consumidores (PCE, na sigla em inglês) avançou 0,1% (ou US$ 4 bilhões) no mesmo período de comparação.

Em março, a renda pessoal cresceu US$ 46,7 milhões, ou 0,4% e o PCE aumentou US$ 59,8 bilhões, ou 0,6%, com base nas estimativas revisadas.

O rendimento disponível real aumentou 0,5% em abril, comparado com um aumento de 0,3% em março. O real PCE aumentou menos de 0,1%, em comparação com um umento de 0,5% no mês anterior.

Os dados foram divulgado pelo Departamento do Comércio dos Estados Unidos.

(MCF - www.ultimoinstante.com.br)

28/05: Last news

Vietnam, the biggest coffee producer after Brazil, exported 10 percent less last month than forecast, figures from Vietnam’s General Statistics Office showed. Output from El Salvador will be 1.075 million bags in the year ending Sept. 30, less than an earlier forecast of 1.52 million, the U.S. government’s Foreign Agricultural Service said in a report. “News from Vietnam and El Salvador is helping the market,” said Adam Klopfenstein, a senior market strategist at broker Lind-Waldock in Chicago. “Also, the broader market is rising.

Arabica coffee is grown mainly in Latin America and brewed by specialty companies including Starbucks Corp. Robusta beans, used in instant coffee, are harvested mostly in Asia and parts of Africa.

Coffee crops in Brazil, the world’s largest producer and exporter, may be harmed by frost next week as a cold air mass approaches the southeast part of the country, Expedito Rebello, the head of research at the government’s Meteorology Institute said on May 24.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

27/05: Mercado financeiro e previsão climática sustentam preço


Com a forte recuperação do mercado de commodities e do financeiro, o café futuro para julho fechou com alta de 115 pontos a 134,85 cents.

As cotações oscilaram entre 133,55 a 135,15 cents e o fechamento ficou praticamente em cima da média móvel de 50 dias (134,70 cents).

A melhora do humor do mercado acionário com a demonstração de confiança da China com relação a Europa e das novas medidas de austeridade fiscal da Espanha surpreenderam muitos analistas. Neste momento o índice Dow Jones atua com alta de 2,4%, a Alemanha fechou com alta de 3,1% e o petróleo com mais de 4% de alta a US$74,53.

O sentimento de "medo" de ficar posicionado vendido no final de semana prolongado com previsão de frio no Brasil esta afastando os vendidos do mercado. De acordo com a Somar meteorologia, o frio não ira trazer geadas para o cinturão do café, mas como se trata de um fenômeno da natureza, ninguém quer arriscar demais.

O número de contratos em aberto recuaram 618 lotes para 138.355 contratos. O volume estimado foi de 21.260 lotes com 5.979 calls e 3.135 puts.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Day After: Comportamento dos Preços no dia ápos o Memorial Day









26/05: Clima, feriado e cobertura de vendas


O mercado futuro de café na ICE Futures fechou com altas modestas com torradores comprando a níveis relativamente baixos e especuladores evitando a posição vendida com a previsão de frio no Brasil para o final de semana prolongado nos EUA.

O vencimento julho fechou com alta de 95 pontos a 133,70 cents. A máxima foi de 135,60 cents e a mínima bateu 132,60.

As cotações continuam dentro do famoso range entre 130-140 cents com os fundamentos voltados para a "super " safra brasileira (fator de baixa) e a falta de café de qualidade da Colômbia e Centrais (fator de alta).

Na segunda-feira será feriado nos EUA em comemoração ao Memorial Day.

É esperado uma frente fria no Brasil com pequena possibilidade de geada no cinturão do café para o final de semana. Este fato deixa os players com a antena ligada ainda mais que o mercado financeiro estará fechado na segunda.

Enquanto a safra brasileira não chega com mais vigor, os compradores terão dificuldades de comprar café de qualidade e os preços poderão permanecer dentro do intervalo atual, até uma maior evidência do que deverá acontecer principalmente com a safra Colômbia que tem a sua principal safra acontecendo em outubro.

Os estoques certificados recuaram 16.716 sacas caindo para 2.33 milhões de sacas.

Os contratos em aberto tiveram um leve aumento de 231 lotes totalizando 138.973 lotes. O volume de negócios foi de 16.072 lotes. Na opções, foram negociados 5.453 calls e 1.087 puts.

26/05 - JP Morgan - Analysis Coffee


COFFEE

Arabica prices face a strong tension between nascent frost risk and Brazil’s very large prospective crop.
• Frost risks are only shade higher than normal but that will be cold comfort should a frost emerge.
• Absent a frost, supply pressure might see prices (KCU0) fall 15-20%

Frost worries are holding up Arabica coffee prices (basis KCU0), which is not unusual given the upside risk from frosts, and there is no point in producers (or anyone else) selling too early unless they must do so. The window for frost risks will eventually pass and then supply will begin to weigh on prices. The juxtaposition of currently low Arabica inventories and large (possibly a record) Brazilian crop means the tension between the two outcomes is greater than the usual. Here we quantify the likely size and timing of that seasonal pressure. Frosts can cause substantial losses in Brazil’s coffee crops. The more severe the frost, the greater the losses in the subsequent crop and the greater the bid for the current crop. The historical price impact (for the full trading life of the KCU contract) is shown in the table below. Some of this risk has been mitigated by a northward drift of coffee plantations over time. Regions further south, in Parana and (to a lesser extent) Sao Paulo, are more prone to frosts. Those two states accounted for more than 20% of coffee production at the time of the last severe frost in 1994. Now they account for less than 10% so the impact is diminished.
Discussion often highlights the many years since there has been a significant frost in Brazil’s coffee regions. The last frost, a moderate one, was in 1999. The last major frost was in 1994 and that was accompanied by a subsequent drought. The suggestion is that a major frost is somehow overdue, but we are sceptical that there’s a connection between the simple lapse of time and the chances of a frost. A frost is generated by unusual

weather conditions during the southern hemisphere winter not by some cumulative process that has simply failed to erupt for a long period. The weather patterns coming into this year suggest that frost risk is possibly a little elevated but no more. While the risk of a frost is probably only a little higher than usual, it is not the same as the market’s fading memory discounting the chances by too much. The other, more likely, outcome is no frost. Without a frost (or another abnormal weather event) the market will then be moving into a period of seasonally heavy supply. The Brazilian harvest, of a crop in the high year of Brazil’s biennial cycle, will add plenty of new supply to the market, thus, prices are likely to fall in that case. The fall in prices is generally sizeable in years when there were no major crop issues (from drought, as well as frost). The drop is around 10% or about 13¢ based on current prices. While Brazil is the predominant producer, and weather conditions there obviously have a substantial impact on prices, they are not the only influence. Of the 37years in the sample (1973-2009), seven are excluded because there were frost and/or drought events in Brazil. Of the other

30 years, 10 saw prices rise and 20 saw prices fall. In those 20 years, the average price fall was 21%. In summary, a 10% fall in prices is a minimum we can expect from seasonal pressures and, absent other events, the fall can easily be twice as large. Right now, prices are close to the expected path for nonfrost/drought years.

The timing of the fall is worth noting. The largest part of the fall is in the first half of July. After that the remainder of the fall occurs more slowly. Frost risk generally diminishes as July progresses. Moreover, because weather prognoses become more reliable on a 10-14 day horizon, the remaining risk of frost is more easily assessed from the middle of the month.There have been frosts into August, but these have been infrequent (a few times in the past century or so). The biological cycle in Brazil’s Arabica trees creates a high-low crop pattern, which means the seasonal pressure will also vary accordingly.

For the period since 1994, two features stand out, 1) the fall in prices occurs sooner in high-crop years, and 2) the fall in prices is larger in high crop years. Indeed, the price fall in low crop years is marginal. Both features are what is to be expected given the heavier supply weight in the high-crop years. More subtly, the low crop years seem to reach a low earlier, whereas the high crop years tend to make new lows after the initial fall in July. Currently, prices seem to be holding up above the average, perhaps to reflect the current level of modest Arabica inventories. The difference though is small.


To summarise, we still have away to go before we are clear of the Brazilian frost window, so the risk of a large price spike remains. We suspect Arabica inventories are quite low so a major frost would boost prices by a very large amount. Looking at other high crop years, the fall in prices (KCU0) has been modest to date. That suggests frost risk is retained in the collective memory and there remains a (small) degree of reluctance to sell. The frost risk will diminish as we move into July and then the downward pressure on prices will build. Appetite to replenish inventory will ensure a bid in the market, but the size of the crop means that a 15-20% fall in prices is likely.

Rises to Four-Session High on Brazil Frost; Cocoa Gains


By Yi Tian

May 25 (Bloomberg) -- Coffee futures rose to the highest level in four sessions on speculation that a price slump this month was exaggerated and that frost may harm crops next week in Brazil, the world’s largest grower. Cocoa also gained.

A cold front may damage plantations in some areas of the South of Minas Gerais, Brazil’s biggest producing region, a government forecaster said yesterday. Earlier, prices fell as much 1.2 percent in New York amid a slump in commodities,

“Momentum players bought back into the market” after prices approached a major support level at $1.3009 a pound, said Jim Stellakis, the founder of Technical Alpha, a New York-based research firm. “Fears” about the frost in Brazil also supported the market, he said.

Arabica coffee for July delivery rose 0.5 cent, or 0.4 percent, to $1.3275 a pound on ICE Futures U.S. in New York, after earlier touching $1.306. Coffee has declined 2.4 percent this year partly on forecasts for a bumper crop in Brazil.

Cocoa for July delivery added $7, or 0.2 percent, to $2,922 a metric ton in New York. The price has decreased 11 percent this year.

On London’s Liffe exchange, cocoa futures for July delivery rose 59 pounds, or 2.5 percent, to 2,398 pounds ($3,440) a ton, for the seventh straight gain. Robusta-coffee futures for July delivery were unchanged at $1,330 a ton.

Arabica coffee is grown mainly in Latin America and brewed by specialty companies including Starbucks Corp. Robusta beans, used in instant coffee, are harvested mostly in Asia and parts of Africa.

To contact the reporter on this story: Yi Tian in New York at ytian8@bloomberg.net.

Last Updated: May 25, 2010 15:32 EDT

26/05: Heavy Trades

26/05: Análise Técnica


Suporte e Resistência:

Resistência: 134,60/70; 136,60 e 137,40
Fech. 132,75
Suportes: 130,90 e 130,00

GUATEMALA – Anacafe sees output at 3.375 million bags

Guatemala’s growers association Anacafe sees production for the 2009/10 cycle at 3.375 million 60 kg bags, down slightly from previous estimates of between 3.4 million and 3.6 million bags,.

Anacafe’s president Ricardo Villanueva said Starbucks stayed away from Guatemalan coffees in the current cycle. He said he was concerned the Seattle-based company would show no interest in the coming harvest.


"Starbucks doesn't have the intention, as in other years, of starting to visit in June or July to negotiate prices and see farms," Villanueva said. "Producers are selling in other markets and getting better prices."

Villanueva also reduced his forecast for the 2010/11 harvest slightly to 3.68 million bags from 3.76 million bags earlier this month.

terça-feira, 25 de maio de 2010

25/05: Melhora do humor gera reversão e alta de 50 ptos

As cotações do mercado de café fecharam em alta num movimento de recuperação dos preços no decorrer dos negócios.

Depois de atingir a mínima de 130,60 com 165 pontos de baixa, os players levaram o mercado para a máxima de 133,30 cents (105 ptos de alta) e o fechamento a 132,75 cents com alta de 50 pontos.

O café futuro trabalha dentro do intervalo de 130-140 cents desde o início do ano. No lado fundamental temos a super safra do Brasil e a falta de café de qualidade oriundos da Colômbia e América Central.

O movimento do mercado de café foi muito bom. A maioria das commodities recuaram com a crise da Europa e com o stress entre a Coreia do Norte e Coreia do Sul. Nos níveis atuais de preços o café esta encontrando muita sustentação e compras e cobertura de posição vendida aparecem com força. Um resistência forte é encontrada a 135,50 cents.

Ainda para essa semana, a frente fria que deve chegar ao Brasil na virado do mês e a previsão de queda de produção nos Centrais devem dar sustentação as cotações neste período.

De acordo com o USDA, Departamento de Agricultura dos EUA, a produção de El Salvador deve atingir 1.075 milhão de sacas, um nível historicamente muito baixo.

Os estoques certificados continuam recuando. Desta vez a queda foi de 2.600 sacas com estoque final de 2.349 milhões de sacas.

Os contratos em aberto recuaram 542 lotes para 138.742 lotes. O volume estimado foi de 24.422 lotes. Nas opções, foram negociadas 6.071 calls e 2.895 puts.

O café na bolsa de Londres ficou inalterado a 1.330 a tonelada.

VIETNAM – Usda report forecast 2010/11 crop at 18.73 million bags

MILAN - Coffee production for MY 2010/2011 is forecast to be 18.73 million 60 kg-bags or 1.12 mmt, about 7 percent higher than the previous year, due to favourable weather Usda’s Foreign Agricultural Service said in its latest Gain Report.


According to Post, Vietnam produced 18 million 60kg-bags or 1.08 million metric tons (mmt) of coffee in Marketing Year (MY) 2008/2009, a 3.8 percent increase over the previous marketing year.


Coffee production for MY 2009/2010 is estimated down at 17.5 million 60kg-bags, or 1.05 mmt due to early and torrential rains during the blossoming period and harvesting season in the main coffee growing areas.


Coffee production for MY 2010/2011 is forecast to be 18.73 million 60 kg-bags or 1.12 mmt, about 7 percent higher than the previous year, due to favourable weather during the coffee blossoming period.


Additionally, and according to Vietnam’s Cocoa and Coffee Association (Vicofa) and coffee growers, the ongoing drought of the dry season in major coffee growing areas is not expected to have a substantial negative impact on coffee production.


Robusta still accounts for almost 97 percent of total coffee production in Vietnam, although Arabica coffee output is expected to increase due to the expansion of growing areas in the provinces of North and Central Vietnam.


Vietnam remains the world’s top Robusta exporter. According to various trade data, Vietnam exported around 16.3 million 60 kg-bags, or 977 tmt of green bean coffee for MY 2008/2009.


The earnings were valued at $1.49 billion, which represents a 25 percent decrease from the previous marketing year due to a significant drop in global coffee prices.


Germany remains the largest buyer of Vietnam’s green coffee with a total of 165,000 tons of coffee worth 292.418 million dollar imported in 2008/09, followed by the United States, Spain, Italy and Belgium.

Post estimates Vietnam’s green coffee exports for MY 2009/2010 to be 16.67 million 60kg- bags, or about 1 mmt of green beans.


Thus far, about 8.58 million 60kg-bags, or 515 tmt of green beans, have been exported for the first half of MY 2009/2010. This represents a drop of about 14.4 percent from the same period for the previous year.


By value, total exports are worth $726 million, which is 24 percent lower than the same period a year ago due to falling world coffee prices.


Vietnam currently exports coffee beans to almost 90 countries, worldwide. The top sixteen markets account for about 79 percent of total Vietnamese coffee bean exports for the first six months of MY 2009/2010. According to Government trade data, Vietnam’s exports of both ground roasts and soluble coffee for the first half of this marketing year had a total value of nearly $343 million.


Vietnam’s Robusta coffee had an average export price of $1,271/mt (FOB basis) over the first seven months of MY 2009/2010 (October-April), which is 16.4 percent lower than the same period during the previous marketing year ($1,520/mt).


The decrease in price can be attributed to the effects of large stocks in European consuming countries. Prices are currently being quoted at $1,264-$1,271/mt, FOB Ho Chi Minh City. This is a 6.3 percent decrease from the start of the marketing year in October 2009.


However, local coffee traders are hopeful that export prices will increase because of the increase in global demand combined with the reduction in supply from major coffee producing countries such as Brazil and Vietnam.


Vietnam’s coffee industry believes that, since consuming countries hold over two-thirds of the world coffee stocks, it is difficult for local Vietnamese coffee traders to determine their selling prices in the global market.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

24/05: Leve baixa em dia monotóno

O mercado futuro de café fechou com leve baixa nesta segunda-feira com o dólar firme e com a previsão de excesso de oferta no mercado mundial para a próxima safra.

O café na ICE Futures esta estacionado entre 130 a 140 cents desde o início de 2010. Enquanto a previsão de uma grande safra no Brasil limita os ganhos nos movimentos de alta, a safra da Colômbia e América Central causa preocupação no mercado internacional. Nestas duas últimas regiões estão os cafés de melhor qualidade e ainda há indefinição quanto a produção e qualidade dos grãos.

O dólar voltou a subir frente ao euro em função da crise fiscal na Europa. Algumas commodities e o mercado financeiro foram influenciados por esse motivo, com destaque para o açúcar que recuou quase 3%.

As exportações brasileiras atingiram quase 1.3 milhões de sacas de acordo com a Cecafé.

Os estoques certificados na ICE Futures recuaram 1.050 sacas totalizando 2.352 milhões de sacas de café. Os contratos em aberto aumentaram 705 lotes na sexta-feira totalizando 139.284 contratos.

O volume estimado dos negócios hoje foi de 8.969 contratos. No mercado de opção foram negociados 2.727 contratos de calls e 1.394 de puts.


Dia Nacional do Café: comemore e aprecie!

Todo dia é dia de café, como comprova o fato de 97% dos brasileiros acima dos 15 anos consumirem ao menos uma xícara diariamente. Mas desde 2005 a data 24 de maio foi incorporada ao Calendário Brasileiro de Eventos como Dia Nacional do Café.

Tradicionalmente, o café faz parte da cultura brasileira, sendo consumido logo pela manhã, depois do almoço e no café da tarde. O alimento desperta e anima, dá energia e vitalidade. Mais recentemente, o produto - produzido cada vez mais com diferencial de qualidade graças a estudos desenvolvidos pelo Consórcio Pesquisa - tem conquistado ainda mais espaço no mercado ao se combinar harmoniosamente com ingredientes diversos, resultando em receitas deliciosas, quentes ou geladas, ampliando suas possibilidades de consumo no Brasil e no mundo. E, para ganhar ainda mais "adeptos", argumentos científicos não faltam. Pesquisas em Café & Saúde, lideradas pelo médico Darcy Lima, comprovam que o café, além do seu sabor e aroma reconhecidamente aprovados pelos brasileiros, faz muito bem também à saúde humana. Consumido moderadamente (na quantia de três a quatro doses por dia), aumenta a capacidade de concentração, a memória e o estado de alerta, sendo indicado não só para jovens e adultos, mas também para crianças, neste caso, misturado ao leite.

A sugestão de se criar o Dia Nacional do Café foi feita ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café com o objetivo de promover, valorizar e manter viva, junto aos consumidores, a importância histórica deste produto que é cultivado há 283 anos em terras brasileiras.



Começou em 1727, quando o oficial português Francisco Palheta trouxe, da Guiana Francesa para o Pará, as primeiras mudas. Do Pará o café foi para o Rio de Janeiro e, de lá, seguiu para o Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo. Via Serras Fluminenses, conquistou Minas Gerais e, em seguida, Paraná e Espírito Santo. Hoje tem forte presença também na Bahia e em Rondônia. Durante todo esse processo de expansão pelo Brasil deixou marcas sócio-culturais e econômicas fortes. É unânime que o café fez e faz parte da História de desenvolvimento do Brasil e sua trajetória, cada vez adaptada aos novos tempos e suas demandas, ainda tem muito a ser trilhada. Atualmente somos o País com maior produção e exportação de café em todo o planeta e o segundo maior mercado consumidor mundial.

Correct Coffee from pereiracafes on Vimeo.

Em comemoração ao Dia Nacional do Café, fazendas e cafeterias terão programações especiais. Para essa data cafeterias, produtores e fazendas históricas do Circuito das Águas Paulista estão lançando um roteiro turístico inusitado: a Rota Comemorativa do café, que tem data e horário para começar e terminar. O roteiro inclui visita às fazendas e às propriedades rurais e eventos especiais nas cafeterias no centro das cidades, no período de 22 a 30 de maio.

As propriedades Hotel Pousada Vale do Ouro Verde, em Serra Negra, a Fazenda Santa Isabel, Pousada da Fazenda e Pousada Cafezal em Flor, em Monte Alegre do Sul e a Fazenda Palmares, em Amparo, receberão turistas que poderão caminhar pelas plantações e acompanhar todo o processo desde o plantio, tratos culturais, torrefação. Também poderão participar de palestras sobre a história do café na região, além de degustar os cafés produzidos nas propriedades, todos de excelente qualidade.

Dentro da programação há, ainda, as visitas às cafeterias nos centros dessas cidades como a Le Caffé, em Serra Negra; Grão café Boutique, em Monte Alegre do Sul e Aroma café, em Amparo, que costumam servir cafés plantados na região.

Comemore esse dia e aprecie bons cafés!

As informações são da Embrapa, PEC/Café e Abic, adaptadas pela Equipe CaféPoint.

Coffee Drops on Ample Supplies, Stronger Dollar; Cocoa Climbs


By Elizabeth Campbell

May 24 (Bloomberg) -- Coffee prices slipped amid signs of ample supplies in Brazil, the world’s largest producer and exporter, and as a rising dollar reduced the appeal of some commodities. Cocoa futures gained.

The dollar rose as much as 1.3 percent against a basket of major currencies. Brazil’s coffee output will rise 23 percent in the year starting July 1 as trees enter a more-productive phase of a two-year cycle, the U.S. Department of Agriculture said in a report posted last week.

“We’ve had the dollar up really strong today,” said Tom Mikulski, a senior market strategist at Lind-Waldock, a broker in Chicago. “That’s definitely not going to help. We’ve also had an enormous estimate coming out of Brazil. That’s been really, really holding that market down.”

Arabica-coffee for July delivery declined 0.15 cent, to 0.1 percent, to $1.3225 a pound on ICE Futures U.S. in New York. The commodity has slipped 2 percent in the past 12 months.

A cold front may damage Arabica-coffee plantations in some parts of Minas Gerais, Brazil’s biggest coffee-producing region, said Expedito Rebello, the head of research at the government’s Meteorology Institute, known as Inmet.

Cocoa for July delivery rose $20, or 0.7 percent, to $2,915 a ton in New York. The chocolate ingredient has declined 11 percent this year.

Technical Support

“There’s a real nice technical pattern on the cocoa market,” said Phil Streible, a senior market strategist at Lind-Waldock in Chicago. “Probably the most supportive factor of the cocoa market right now is just that the technicals are really strong, signaling some type of recovery.”

On London’s Liffe exchange, cocoa futures for July delivery rose 24 pounds, or 1 percent, to 2,339 pounds ($3,381) a ton, for its sixth straight gain. Robusta-coffee futures for July delivery dropped $4, or 0.3 percent, to $1,330 ton.

Arabica coffee is grown mainly in Latin America and brewed by specialty companies including Starbucks Corp. Robusta beans, used in instant coffee, are harvested mostly in Asia and parts of Africa.

24/05: Dia Nacional do Café

Dia Nacional do Café (24/5): dicas para otimizar o café gourmet

Xícara de café

Assim como acontece com outros alimentos e bebidas, o café gourmet vem ganhando mais e mais adeptos. Lojas especializadas, marcas importadas e máquinas especiais atingem um público cada vez maior, que conhece e sente prazer em degustar uma xícara de café bem feito, com grãos de qualidade e com utensílios apropriados.


Para comemorar o Dia Nacional do Café, neste 24 de maio, o Basilico selecionou dicas básicas de como tirar o melhor proveito do café gourmet e ouviu os comentários de Marília Faria, proprietária da marca Madame D’Orvilliers, premiado pela ABIC como Melhor Café Gourmet do Brasil em 2008. Em sua fazenda, em Minas Gerais, o dia 24 dá início à colheita do grão de 2010. "Este ano, pela primeira vez, separamos algumas áreas da lavoura para fazer uma colheita seletiva. O objetivo é colher alguns lotes de café superespecial, para serem avaliados em concurso. No final do ano, alguns quilos dessa colheita farão parte de uma edição limitada, para a venda ao público em geral", adiantou Marília. A marca oferece ainda, na semana do Dia Nacional do Café, descontos em seus produtos pelo site da empresa e no Casarão do Café.


Dicas para um bom café (do site do Madame D’Orvilliers, comentadas por Marília Faria):

Xícara de café- A água utilizada deve ser preferencialmente filtrada ou mineral, e a temperatura ideal é de 90°C, instantes antes de chegar ao ponto de ebulição. Se ela ferver, aguarde alguns segundos para utilizá-la.

"Com a fervura, a água perde gases naturais, essenciais para extrair substâncias importantes do café. Além disso, se a água estiver muito quente, ela queima o café e altera totalmente seu sabor. Muitos cafés de qualidade inferior apresentam uma torra muito escura. Ela disfarça os defeitos da bebida".

- A proporção clássica de pó para água é de 100g por litro de água para o coador e 7g por 50ml de água para o espresso. Essas proporções podem variar, e a quantidade perfeita deve atender ao seu paladar: se ficar sem sabor, aumente a quantidade de café. Se ficar amargo, diminua a quantidade de pó e o tempo de contato da água com o café.


- Faça somente a quantidade de café que for consumir.

"Para quem usa cafeteira elétrica, a dica é não deixar o café esquentando na máquina. Com o passar do tempo, o café perde naturalmente suas propriedades de aroma e sabor. Por isso, o ideal é fazer pouca quantidade e tomá-lo na hora.

- Cada forma de extração (coador, máquina de espresso, cafeteira italiana grão, café turco) exige uma moagem diferente. Normalmente, para o coador, a moagem deve ser média ou fina. Para espresso, a moagem deve ser média.

Café espresso"É muito importante verificar o grau de moagem ideal para cada cafeteira. O ideal é comprar os grãos e moê-los na hora, mas, como é difícil que cada pessoa tenha um moedor portátil, é preciso verificar com cuidado na embalagem do produto o tipo de moagem do pó. Nosso "all purpose" não é muito fino, por isso serve para ser usado tanto em prensas francesas ou cafeteiras italianas, como em filtros.

- A moagem correta é aquela que não permite que a água passe tão depressa e não consiga extrair os grandes atributos do café, e nem tão devagar que resulte num sabor amargo. O tempo ideal, em média, para a extração de um espresso é de 25 a 30 segundos, e de um café de coador, de 4 a 6 minutos.

"No caso do uso de filtro ou coador, a água só deve passar pelo pó uma única vez. O café não deve ser mexido, porque senão a borra acaba sendo coada também e ele fica com gosto de café repassado"

- Depois de aberto, guarde seu café preferencialmente na geladeira, na própria embalagem bem fechada, ou em um pote usado somente para esse fim, escuro e hermeticamente fechado. Com o passar dos dias, o café sofrerá oxidação naturalmente, e perderá aos poucos seus agradáveis atributos.

- Se o consumo for pequeno, dê preferência a embalagens menores, para que o aroma e o sabor não se percam após muitos dias de armazenamento. 

"Embalado a vácuo, o produto acaba tendo uma validade maior, mas, em contrapartida, o vácuo também "puxa" o aroma. Indico a compra de embalagens pequenas, com fabricação o mais recente possível".

domingo, 23 de maio de 2010

21/05: Recuperação com queda do dólar


A recuperação do mercado acionário e o fechamento negativo do dólar favoreceu o movimento de alta do mercado de café.

O vencimento julho fechou a 132,40 cents com 75 pontos de alta.

Traders tomaram maior risco em commodities nesta sexta-feira em função da virada do índice Dow Jones que chegou a cair mais de 1% e fechou com leve alta. As posições vendidas foram recompradas e a recuperação dos preços chegou a registrar ganhos de até 130 pontos a 133,05 cents.

A queda do dólar também foi importante para garantir a alta das commodities. O movimento é importante quando esses ativos ficam mais baratos em outras moedas.

A colheita de café no Brasil esta progredindo e em poucas semanas poderemos ter uma boa quantidade de grãos que poderá inibir qualquer rally do mercado.

De acordo com Spencer Patton, analista e chefe do escritório de investimentos Steel Vine Investments em Chicago, com a colheita realmente começando no Brasil, teremos muitos produtores vendendo seus produtos e irão liderar o movimento de queda dos preços.

O Banco Fortis divulgou que a oferta de café no ano safra 2010/11 irá exceder a demanda em 9,65 milhões de sacas, contra um previsão de 10,4 milhões de abril. A safra menor da América Central e o aumento da taxa de consumo foram os motivos para o récuo do número. O banco estimou que o consumo será de 130,03 milhões de sacas, aumento de 330 mil sacas.

Já Veronique Lashinski, analista técnico da Newedge, ressaltou que o vencimento do café futuro em setembro no mês de junho "é marcado sazonalmente por um período de baixa" em 13 dos últimos 15 anos. Ela ressaltou que o mercado encontra forte suporte de 130 cents, contudo poderá ser testado em outras oportunidades com o sentimento bearish dos analistas. Os movimentos de alta deverão ser mais curtos.

Os estoques certificados recuaram 2.920 sacas para 2.354 milhões de sacas. Os contratos em aberto subiram 3.727 lotes totalizando 138.579 contratos. O volume de negócios totalizou 11.067 lotes com 664 calls e 3.087 puts.

sábado, 22 de maio de 2010

Fortis Narrows 2010-11 Global Coffee Surplus;Demand Up

The global arabica and robusta coffee markets are expected to generate smaller surpluses than previously forecast in 2010-11 due to higher demand and slightly lower production in Brazil and Central America, Fortis Bank Nederland said Friday.

In its latest coffee report, the bank said it now expects a slightly smaller global surplus of 9.65 million 60 kilogram bags compared with its April estimate of 10.40 million bags. The arabica surplus was revised downward to 6.67 million bags and the robusta surplus was revised down to 2.98 million bags.

"As the global economic recovery has taken firmer root, we consider that a slightly faster rate of coffee consumption growth, slightly above 1%, is feasible for the 2010-2011 season."

While such a demand growth would have been disappointing in previous years, such growth is noteworthy in light of the uncertain macro-economic recovery, Fortis Bank Nederland said.

The bank revised its total coffee consumption estimate by 330,000 bags to 130.03 million bags for 2010-2011. Meanwhile global coffee output was revised to 139.7 million bags compared with its previous forecast of 140.1 million bags for the same marketing year.

The demand growth is fairly evenly spread across the European Union, India and Indonesia, the bank said. The EU economic recovery will help increase demand for coffee in that region while demand is growing in the niche markets of India and Indonesia where coffee is becoming a more established drinking habit, the bank said.

Overall, "there has been little to put fire in the belly of speculative investors in arabica futures so far this year, nor much for those tracking robusta, either," the bank said.

Brazil, the world's largest coffee producer is forecast to produce 52.28 million bags in 2010-11, nearly 11% more than the previous crop year. Better weather conditions in Colombia and other Central America countries, have improved the prospects for the upcoming arabica harvest and thereby weighed upon arabica futures' prices, the bank said.

A good robusta harvest in Vietnam, the world's largest robusta producer, and no weather disruptions in other significant robusta-producing regions have damped speculative investor interest in robusta, the bank said.

In Vietnam, the government-backed plan to stockpile some 200,000 tons of robusta coffee is now underway in theory, but in practice none of the exporters who signed up to it has yet received any funds to purchase coffee, the bank noted.

The stockpiling plan, however, may be scuppered by a potentially large Indonesian robusta crop which is due to start arriving after a brief delay due to excessive rain.

-By Alex MacDonald, Dow Jones Newswires; +44 (0)20 7842 9328;

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Análise Técnica - 20/05/10

Acompanhe abaixo os principais suportes e resistências:
*click na imagem para ampliar.
Resistências: 132,60; 134,65; 138,70.
Suportes: 130,90; 130,00; 129,30-129,00(GAP); 126,85.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

20/05: Mercado cai, com perdas amenizadas


Com o mercado de commodities fragilizado com a crise que rodeia o mercado financeiro, o café acabou finalizando mais um dia de queda.

Depois de cair 225 pontos, o mercado de café para o vencimento julho na ICE Futures recuperou e fechou com queda de 85 pontos a 131,65 cents.

O café não esta imune a especulação ocasionada pela crise européia e a qualquer momento os fundos podem amenizar suas posições e ocasionar perdas mais expressivas. Num ambiente de stress como estamos convivendo, é normal os investidores buscarem portos mais seguros e procurarem outros investimentos como os títulos americanos, ouro e até mesmo o dólar. As commodities não são vistas com bons olhos dentro desse contexto.

Apesar de tudo o que aconteceu hoje, inclusive da queda assustadora do índice Dow Jones que caiu 3,6% e quase rompeu o nível psicológico dos 10.000 ptos, o mercado de café teve uma atuação até certo ponto interessante. A mínima atingida hoje de 130,25 praticamente atingiu o suporte de 130,00 cents que é considerado forte pelos players. Como não rompeu esse nível, as cotações subiram rapidamente e fecharam num patamar menos preocupante.

Contudo, o mercado de café deve seguir no rastro do mercado financeiro. Uma abertura em alta dos índices internacionais deve propiciar um movimento de recuperação dos preços, caso contrário, o nível dos 130,00 cents deve ser testado novamente.

Os estoques certificados continuam recuando. Desta vez a queda foi de 2.920 sacas totalizando 2.354 milhões de sacas. Os contratos em aberto subiram 1.177 lotes para 134.852 contratos. O volume de negócios foi de 29.514 lotes. Foram negociados 4.473 calls e 3.886 puts.

Abaixo segue o gráfico semanal do café base julho NY. O mercado esta dentro de um triângulo simétrico com destaque para o suporte de 130 cents.

*Click na imagem para ampliar

quarta-feira, 19 de maio de 2010

19/05: Queda das commodities enfraquece café, mas mantém dentro do range


Novamente os problemas oriundos da Europa fragilizaram o mercado internacional e a contaminação chegou nas commodities e afetou o café futuro na ICE Futures. Contudo, o café permanece dentro do range entre 130-140 cents.

O vencimento para julho caiu para 132,50 cents com queda de 175 pontos. A mínima foi 132,20 cents.

Os investidores continuam céticos com relação a recuperação da economia mundial com a crise européia. A grande maioria acredita que o "pacotão" de 1 trilhão de euros na verdade seja um pacotinho para enfrentar tantas dívidas fiscais. Com isso, a demanda por commodities deve diminuir.

A fuga de capitais dentro desse ambiente de incertezas continua e o mercado acionário continua recuando.

Os estoques certificados recuaram 6.285 sacas para 2.357 sacas. Os contratos em aberto recuaram 4.088 lotes totalizando 133.675 contratos. O volume de negócios foi de 20.380 lotes com mais 2.172 calls e 2.629 puts.

18/05: Mercado fecha em alta com recuo momentâneo do dólar


Os preços do café futuro em NY subiram em função de fatores externos. De forma geral as commodities tiveram um movimento de alta enquanto o dólar estava longe das máximas.

O vencimento julho fechou com 170 pontos de alta cotado a 134,25 cents.

O mercado de café esta atuando dentro de um curto intervalo (130-140 cents) desde janeiro. Os estoques em muitos países estão baixos em função de safras abaixo de vários produtores. Contudo, o maior produtor e exportador do mundo, o Brasil deve começar a colher uma grande safra e poderá contrabalancear a oferta e demanda. Muitos torradores tem comprado café nas mínimas deste intervalo, enquanto que a origem vende nas máximas evitando um movimento de alta mais consistente.

Com relação a notícias do mercado de café, o USDA divulgou a previsão de safra do Brasil para a safra 2010/11 em 55,3 milhões de sacas. O número é o intermediário do consenso do mercado que vai de 50 a 60 milhões de sacas. Já a Conab (Cia Nacional de Abastecimento) divulgou a dias atrás que a safra brasileira será de 47 milhões, como sempre, bem abaixo da expectativa do mercado.

Os estoques certificados recuaram 3.713 sacas totalizando 2.636 sacas. Os contratos em aberto evoluíram 1.052 lotes para 137.763 contratos. O volume estimado foi de 22.821 lotes. Nas opções foram negociadas 5.028 calls e 1.782 puts.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Japan to Ease Fungicide Rule to Smooth Brazilian Coffee Imports

By Aya Takada

May 18 (Bloomberg) -- Japan, the world’s third-largest coffee buyer, is relaxing its rule on agrochemical residues in green coffee imports in a move that may boost shipments from Brazil, the biggest producer.

The government will raise its tolerance level for pyraclostrobin, a fungicide, to 0.3 parts per million from 0.01 ppm, Toshiaki Kudo, deputy manager at the standard and evaluation division of the Ministry of Health, Labour and Welfare, said in an interview in Tokyo.

The new rule is the same as the limit endorsed by the Codex Alimentarius Commission, a group that sets world food standards, he said yesterday. The government will complete procedures for the change as early as this month, he said. Brazil supplied 28 percent of Japan’s green coffee imports of 390,938 metric tons last year, Ministry of Finance data show.

“The standard of 0.01 ppm is absurdly low,” Eduardo Teixeira, head of the economic sector at the Brazilian Embassy in Tokyo, said in an e-mail. “This has caused immense loss for both exporters and importers. Brazil welcomes the initiative.”

The rule has slowed imports, leading to a drawdown in domestic inventories, said Toyohide Nishino, executive director at the All Japan Coffee Association, a roasters group. Coffee bean stockpiles dropped to 98,293 tons at the end of January, the lowest level since December 2004, according to the Ministry of Agriculture, Forestry and Fisheries.

Tougher Rules

Japan, which imports 60 percent of its food requirements, has regulations that are tougher than international standards on commodities including beef and cocoa as consumers become more sensitive to food safety. The rules have increased costs for importers and processors as demand from China boosts prices.

“Stricter controls may make exporters less willing to sell to Japan, and the nation may lose bargaining power as competition intensifies with China,” said Nishino. Japan needs to revise its safety requirements to bring them “in line with the reality of global trade,” he added.

The rosters’ group spends about 8 million yen ($86,460) a month checking for agrochemical residues in beans, as the health ministry requires every cargo from Brazil to be tested. The action started in June after the ministry discovered above- acceptable levels of pyraclostrobin in shipments. Contaminated beans must be destroyed or shipped back under the Japanese law.

Normalize Shipments

The new regulation will help normalize coffee shipments from Brazil as agrochemical residues in beans from the country are below the international standard, said Teixeira.

A large number of containers with Brazilian beans are stopped in Japanese ports, and the majority of these shipments contain 0.02 to 0.05 ppm of the chemical, he said.

Japan imported 110,214 tons from Brazil last year, Finance Ministry data show. Colombia was the second-largest supplier with 76,911 tons, and Vietnam was third with 57,865 tons.

Arabica-coffee futures for July delivery slipped 1.75 cents, or 1.3 percent, to $1.3255 a pound on ICE Futures U.S. in New York yesterday. The commodity touched $1.32, the lowest level for a most-active contract since May 7.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Coffee Falls to One-Week Low on Rising Dollar; Cocoa Is Steady


By Elizabeth Campbell

May 17 (Bloomberg) -- Coffee fell to the lowest level in more than a week as the dollar climbed, reducing the appeal of some commodities as an alternative investment. Cocoa was little changed after slumping to a two-month low.

The greenback rose to the highest level since March 2009 against a basket of six major currencies, and the Reuters/Jefferies CRB Index of 19 commodities fell to the lowest level since October amid concern that Europe’s sovereign-debt crisis would spread.

“A lot of people have been moving to the sidelines in commodity markets in general,” said Tom Mikulski, a senior market strategist at Lind-Waldock, a broker in Chicago. “The bigger traders have held, but they haven’t been buying. A lot of speculators remain in long-liquidation mode because there’s been too much uncertainty in Europe.”

Arabica-coffee futures for July delivery slipped 1.75 cents, or 1.3 percent, to $1.3255 a pound on ICE Futures U.S. in New York. Earlier, the commodity touched $1.32, the lowest level for a most-active contract since May 7.

In another ICE market, cocoa for July delivery rose $2 to $2,814 a metric ton. Earlier, the price touched $2,767, the lowest level for a most-active contract since March 16. The commodity dropped 6.8 percent last week.

Cocoa prices have had “a pretty violent slide over the course of the last couple days,” Mikulski said. “A big part of that has been the U.S. dollar rallying. The main cause of that has been the crisis in Europe.”

On London’s Liffe exchange, cocoa futures for July delivery rose 12 pounds, or 0.5 percent, to 2,230 pounds ($3,232) a metric ton.

Robusta-coffee futures for July delivery fell $24, or 1.7 percent, to $1,352 a ton.

Brazil Coffee Output to Rise 23%, USDA Unit Says


By Yi Tian

May 17 (Bloomberg) -- Coffee output in Brazil, the world’s largest producer, will increase 23 percent in the year starting July 1 as trees enter a more-productive phase of a two-year cycle, the U.S. Department of Agriculture’s attache said.

Output will climb 55.3 million bags from an estimated 44.8 million in the previous 12 months, the USDA’s Foreign Agricultural Service said in a report posted today on its website. A bag weighs 132 pounds, or 60 kilograms.

Arabica production will jump 27 percent to 41.8 million bags, and robusta output will advance 14 percent to 13.5 million bags, the service said. Total exports will rise 10 percent to 32 million bags, the attache said.

In April, farmers start collecting arabica beans, the milder-tasting premium variety used by specialty retailers including Starbucks Corp. The harvest of robusta, used in instant coffee, begins in March.

Arabica for July delivery slipped 1.75 cents, or 1.3 percent, to $1.3255 a pound today on ICE Futures U.S. in New York. The price has dropped 2.5 percent this year.

Robusta futures for July delivery fell $24, or 1.7 percent, to $1,352 a metric ton on London’s Liffe exchange. The price has climbed 4.5 percent this year.

17/05: Dólar forte enfraquece mercado

O mercado futuro de café encerrou as negociações mais fraco com o ambiente incerto da zona européia e consequentemente com a alta do dólar.

O vencimento para julho fecho a 132,55 cents com queda de 175 pontos ou 1,3%.

O euro bateu a mínima de quatro anos com a preocupação que a Europa não consiga conter a crise fiscal que já derrubou a Grécia e assombra a Espanha, Itália e Portugal. Esse cenário enfraquece as commodities em geral com os investidores evitando o risco e buscando alternativas mais conservadoras como ouro e os títulos americanos.

O vice presidente da Newedge em Nova York, Rodrigo Costa, disse que o mercado já esta prevendo uma grande safra de café no Brasil e o impacto disso esta diminuindo e focando nos problemas da Europa.
Há espaço para o mercado cair mais, principalmente se o euro continuar fragilizado frente ao dólar, disse Costa. Os próximos suportes são 131,80 e 130,00 cents.

Como o mercado tem trabalhado dentro do range de 130-140, o suporte a 130 cents é considerado muito importante e um possível rompimento pode levar os participantes a acelerarem as vendas e derrubarem ainda mais as cotações.

O número de contratos em aberto subiram 1.470 lotes para um total de 136.711. O volume de negócios totalizou 15.539 lotes. No mercado de opções foram negociados 3.856 calls e 2.869 puts.

Coffee Review: Falls; Traders Sell On EU Debt Worries

Arabica coffee for July delivery fell Friday, under the pressure of a
rallying U.S. dollar and weak equities market, as traders shed riskier
commodity investments on concern that the Greek debt crisis could spread.

Most active July coffee lost 2.8 cents, or 2%, to end at $1.3430 a pound on
ICE Futures U.S. in New York. Nearby May, which expires Tuesday, fell 2.8
cents, or 2%, to settle at $1.3425.

For the week through Friday, July coffee was essentially unchanged, edging up
0.40 cent, or 0.29%, compared to last Friday's settlement.

Commodity markets withered amid fear that the Greek debt crisis could spill
into other euro-zone nations like Spain and Portugal, sending traders to the
relative safety of the dollar. Speculative fund traders sold commodities in an
attempt to shave riskier bets from their portfolios, brokers said.

"Seeing the dollar rally is not giving the market confidence that coffee can
work higher," said Hernando de la Roche, managing director of coffee trading at
Hencorp Futures in Miami.

In addition to the bearish outside market influence, coffee futures were
pressured by origin selling as top grower Brazil harvests its crop, he said.

The Brazilian harvest is just 10% complete, however, and the vast amounts of
beans won't begin hitting the market for a week or two, depending on the
weather, a trader said.

While Brazil's main coffee-growing regions have seen a cold spell this week,
there's no immediate threat of frost, local weather service Somar said Friday.
The crop still needs warm, dry conditions to bring the bulk of the crop to
maturity.

A widespread frost hasn't gripped Brazil in 10 years.

Despite Friday's wide 4.8-cent trading range, July futures remain locked in a
larger range from $1.30 to $1.40 a pound.

Bullish technical traders this week attempted to take out the May 4 high of
$1.3870 but failed. The inability to pierce this resistance area is a bearish
technical signal and is encouraging chart-based traders to sell, said de la
Roche.

ICE warehouse stocks fell 5,630 bags to total 2.369 million bags, according
to the exchange.

Open interest--the number of contracts outstanding between traders at the
prior day's close--fell 909 contracts to total 135,241 contracts, ICE reported.
Just 30 positions remained open in May ahead of its expiration next week.

Futures volume is pegged at 26,334 lots traded, with 6,069 calls and 4,221
put options traded.


ICE Change Range
May $1.3425 dn 2.8c $1.3325-$1.3670
July $1.3430 dn 2.8c $1.3310-$1.3790

sexta-feira, 14 de maio de 2010

13/05: Edges Higher But Holds Within Range


Arabica coffee for July delivery edged higher at Thursday's close, though prices remain confined to Wednesday's trading range in subdued dealings.

While the gains were marginal, July coffee continues to consolidate near the recent highs, a positive sign for bulls, a trader said.

Most-active July coffee traded on ICE Futures U.S. in New York added 0.25 cent, or 0.18%, to end at $1.3710 a pound. Nearby May, which expires on Tuesday, rose 0.25 cent, or 0.18%, to settle at $1.3705.

"Coffee's consolidating near the highs, even though the dollar is stronger, which would normally be bearish, but the market's managing to hold up well," said Rodrigo Costa, vice president of institutional sales at Newedge in New York.

A lack of top-quality arabica coffee in the physical market, due to erratic growing weather in Central and South America, continues to underpin futures, he said.

Traders are expecting a fairly large Brazilian crop, though industry estimates have ranged widely from a low of 47 million bags all the way up to 60 million bags, the harvest of which has just begun. Traders are also concerned about the quality of the beans. Warm, dry conditions are needed to finish out the crop, growers have said.

Last year's Brazilian crop totaled 39.5 million bags, which was smaller due to the cyclical nature of the trees.

Technically, July still needs to close above $1.3870 to encourage additional fund buying, Rodrigo said. The contract finds chart support at $1.3500 and again at $1.3300 a pound. The May 7 low of $1.3125 offers further support.

ICE warehouse stocks fell 5,484 bags to total 2.37 million bags, according to the exchange.

Open interest--the number of contracts outstanding between traders at the prior day's close--fell 493 contracts to total 136,150 contracts, ICE reported. Just 31 positions remained open in May ahead of its expiration next week.

Futures volume is pegged at 11,557 lots traded, with 4,489 calls and 1,696
put options traded.

ICE Change Range
May $1.3705 up 0.25c $1.3705-$1.3740
Jly $1.3710 up 0.25c $1.3650-$1.3795

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Exportações mexicanas recuam 6,1% em abril


As exportações mexicanas de café em abril, sétimo mês do ano comercial 2009/10, recuaram 6,1% para 307.826 sacas ante 327.875 sacas embarcadas no mesmo mês do ciclo 2008/09, informou hoje o departamento de café do Ministério de Agricultura do México.

No acumulado do ano-safra até abril, que vai de outubro a setembro, os embarques mexicanos totalizaram 1,609 milhão de sacas, aumento de 4,1% sobre as 1,546 milhão de sacas, segundo as informações do Sistema Produto Café, do ministério.

Em 2008/09, as exportações de café totalizaram 2,774 milhões de sacas, aumento de 8,6% sobre as 2,555 milhões de sacas do ciclo anterior. A safra mexicana em 2008/09 foi estimada em 4,5 milhões de sacas, praticamente estável em relação ao ciclo anterior, de acordo com a Associação Mexicana dos Produtores de Café.

As informações partem de agências internacionais, segundo noticiou a Revista Cafeicultura.