terça-feira, 28 de setembro de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
Avaliação do café brasileiro em NY é encerrada

Encerram-se hoje (15) as manifestações dos participantes da Bolsa de commodities de Nova York -a ICE- para definir a participação ou não do café brasileiro nas negociações da entidade.
Pelo menos 19 países entregam café na Bolsa nova-iorquina. O Brasil está fora da lista. Primeiro, porque Colômbia e países da América Central nunca quiseram a participação do país. Segundo, porque o próprio Brasil só agora começa a elevar a produção de café lavado, o negociado na Bolsa.
O café recebido desses países é certificado pela Bolsa e passa a fazer parte dos estoques, sendo utilizado nas liquidações físicas dos contratos futuros.
Guilherme Braga, do Cecafé, diz que a Bolsa voltou a reestudar a participação de café brasileiro nas negociações futuras porque há uma redução de café lavado da Colômbia e dos países da América Central.
Além disso, os preços do mercado físico estão acima dos praticados na Bolsa. Com isso, não há entrada de café para a formação de estoques.
Silvio Leite, da Agricafé, diz que a possível participação do Brasil na Bolsa agora se dá em contexto diferente do das tentativas anteriores
Desta vez, a movimentação parte das principais tradings que operam em Nova York. Sem café, a Bolsa perde importância, diminui liquidez e dificulta as operações de hedge dos investidores.
Braga lembra que, mesmo que a Bolsa venha a certificar o café brasileiro, as entregas do produto só ocorreriam nos contratos futuros a serem criados. Ou seja, demoraria pelo menos dois anos.
A reportagem é do jornal Folha de S.Paulo, adaptada pela Equipe CaféPoint.
domingo, 13 de junho de 2010
EXCLUSIVO: Preços do café encontram suporte na falta de qualidade dos grãos
Os preços do café no mercado internacional explodiram nesta sexta-feira alcançando altas de mais de mil pontos. A justificativa para essa explosão pode ser o abastecimento apertado generalizado. No entanto, a principal razão para essa tão expressiva é o fato de os fundos estarem em uma posição grande em Londres.
“A disponibilidade é relativamente reduzida e o café está concentrado na mão de poucos, existe muito mais Robusta do que café suave na América Central, os cafés lavados, os cafés finos. Robusta tem, a única coisa é que estavam segurando para preços melhores e tanto é verdade isso que na puxada de preço de ontem abriram bastante e as de hoje abriram mais ainda”, diz o analista de mercado da New Edge Corretora, Rodrigo Costa, direto de Nova York.
Sendo assim, a cobertura de posições vendidas mais o aperto na oferta – com a falta de café de qualidade – são os principais motivos para essa surpresa no mercado.
A previsão de geadas no Brasil que pudessem prejudicar o volume da safra não se confirma e o que pode continuar dando suporte aos preços é a falta de café de qualidade no mercado.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Sobe para 175 o número de mortes causadas pela tempestade Agatha
Reuters
O número de vítimas fatais pelas chuvas torrenciais da tempestade Agatha no fim de semana subiu para 175 na América Central, principalmente na Guatemala, onde os socorristas tentavam recuperar corpos em meio a caminhos e pontes destruídos.
Abaixo: Uma das muitas pontes destruídas pela tempestade Agatha na Guatemala. (Foto: AFP)
Cerca de cem pessoas estão desaparecidas, sobretudo em áreas rurais da Guatemala, de difícil acesso e onde as chuvas provocaram deslizamentos de terra que arrastaram casas e moradores corrente abaixo, após transbordamentos de rios.
As equipes de resgate, equipadas apenas com pás e picaretas e sem máquinas pesadas, realizavam as buscas com 18% das principais pontes destruídas.
"Nós tentamos chegar às comunidades, mas encontramos pontes caídas e temos que caminhar, demoramos muito mais tempo", disse Rony Veliz, do corpo de Bombeiros Voluntários da Guatemala.
Na Guatemala, com um alto nível de pobreza, a tempestade deixou 152 mortos. Em Honduras são 14 vítimas fatais e em El Salvador, 9.
A tempestade, a primeira da temporada de furacões no oceano Pacífico, afetou quase 100.000 pessoas, muitas das quais já haviam voltado para suas casas.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Dia Nacional do Café: comemore e aprecie!
Tradicionalmente, o café faz parte da cultura brasileira, sendo consumido logo pela manhã, depois do almoço e no café da tarde. O alimento desperta e anima, dá energia e vitalidade. Mais recentemente, o produto - produzido cada vez mais com diferencial de qualidade graças a estudos desenvolvidos pelo Consórcio Pesquisa - tem conquistado ainda mais espaço no mercado ao se combinar harmoniosamente com ingredientes diversos, resultando em receitas deliciosas, quentes ou geladas, ampliando suas possibilidades de consumo no Brasil e no mundo. E, para ganhar ainda mais "adeptos", argumentos científicos não faltam. Pesquisas em Café & Saúde, lideradas pelo médico Darcy Lima, comprovam que o café, além do seu sabor e aroma reconhecidamente aprovados pelos brasileiros, faz muito bem também à saúde humana. Consumido moderadamente (na quantia de três a quatro doses por dia), aumenta a capacidade de concentração, a memória e o estado de alerta, sendo indicado não só para jovens e adultos, mas também para crianças, neste caso, misturado ao leite.
A sugestão de se criar o Dia Nacional do Café foi feita ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café com o objetivo de promover, valorizar e manter viva, junto aos consumidores, a importância histórica deste produto que é cultivado há 283 anos em terras brasileiras.

Começou em 1727, quando o oficial português Francisco Palheta trouxe, da Guiana Francesa para o Pará, as primeiras mudas. Do Pará o café foi para o Rio de Janeiro e, de lá, seguiu para o Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo. Via Serras Fluminenses, conquistou Minas Gerais e, em seguida, Paraná e Espírito Santo. Hoje tem forte presença também na Bahia e em Rondônia. Durante todo esse processo de expansão pelo Brasil deixou marcas sócio-culturais e econômicas fortes. É unânime que o café fez e faz parte da História de desenvolvimento do Brasil e sua trajetória, cada vez adaptada aos novos tempos e suas demandas, ainda tem muito a ser trilhada. Atualmente somos o País com maior produção e exportação de café em todo o planeta e o segundo maior mercado consumidor mundial.
Correct Coffee from pereiracafes on Vimeo.
Em comemoração ao Dia Nacional do Café, fazendas e cafeterias terão programações especiais. Para essa data cafeterias, produtores e fazendas históricas do Circuito das Águas Paulista estão lançando um roteiro turístico inusitado: a Rota Comemorativa do café, que tem data e horário para começar e terminar. O roteiro inclui visita às fazendas e às propriedades rurais e eventos especiais nas cafeterias no centro das cidades, no período de 22 a 30 de maio.As propriedades Hotel Pousada Vale do Ouro Verde, em Serra Negra, a Fazenda Santa Isabel, Pousada da Fazenda e Pousada Cafezal em Flor, em Monte Alegre do Sul e a Fazenda Palmares, em Amparo, receberão turistas que poderão caminhar pelas plantações e acompanhar todo o processo desde o plantio, tratos culturais, torrefação. Também poderão participar de palestras sobre a história do café na região, além de degustar os cafés produzidos nas propriedades, todos de excelente qualidade.
Dentro da programação há, ainda, as visitas às cafeterias nos centros dessas cidades como a Le Caffé, em Serra Negra; Grão café Boutique, em Monte Alegre do Sul e Aroma café, em Amparo, que costumam servir cafés plantados na região.
Comemore esse dia e aprecie bons cafés!
As informações são da Embrapa, PEC/Café e Abic, adaptadas pela Equipe CaféPoint.
24/05: Dia Nacional do Café
Assim como acontece com outros alimentos e bebidas, o café gourmet vem ganhando mais e mais adeptos. Lojas especializadas, marcas importadas e máquinas especiais atingem um público cada vez maior, que conhece e sente prazer em degustar uma xícara de café bem feito, com grãos de qualidade e com utensílios apropriados.
Para comemorar o Dia Nacional do Café, neste 24 de maio, o Basilico selecionou dicas básicas de como tirar o melhor proveito do café gourmet e ouviu os comentários de Marília Faria, proprietária da marca Madame D’Orvilliers, premiado pela ABIC como Melhor Café Gourmet do Brasil em 2008. Em sua fazenda, em Minas Gerais, o dia 24 dá início à colheita do grão de 2010. "Este ano, pela primeira vez, separamos algumas áreas da lavoura para fazer uma colheita seletiva. O objetivo é colher alguns lotes de café superespecial, para serem avaliados em concurso. No final do ano, alguns quilos dessa colheita farão parte de uma edição limitada, para a venda ao público em geral", adiantou Marília. A marca oferece ainda, na semana do Dia Nacional do Café, descontos em seus produtos pelo site da empresa e no Casarão do Café.
Dicas para um bom café (do site do Madame D’Orvilliers, comentadas por Marília Faria):
- A água utilizada deve ser preferencialmente filtrada ou mineral, e a temperatura ideal é de 90°C, instantes antes de chegar ao ponto de ebulição. Se ela ferver, aguarde alguns segundos para utilizá-la.
"Com a fervura, a água perde gases naturais, essenciais para extrair substâncias importantes do café. Além disso, se a água estiver muito quente, ela queima o café e altera totalmente seu sabor. Muitos cafés de qualidade inferior apresentam uma torra muito escura. Ela disfarça os defeitos da bebida".
- A proporção clássica de pó para água é de 100g por litro de água para o coador e 7g por 50ml de água para o espresso. Essas proporções podem variar, e a quantidade perfeita deve atender ao seu paladar: se ficar sem sabor, aumente a quantidade de café. Se ficar amargo, diminua a quantidade de pó e o tempo de contato da água com o café.
- Faça somente a quantidade de café que for consumir.
"Para quem usa cafeteira elétrica, a dica é não deixar o café esquentando na máquina. Com o passar do tempo, o café perde naturalmente suas propriedades de aroma e sabor. Por isso, o ideal é fazer pouca quantidade e tomá-lo na hora.
- Cada forma de extração (coador, máquina de espresso, cafeteira italiana grão, café turco) exige uma moagem diferente. Normalmente, para o coador, a moagem deve ser média ou fina. Para espresso, a moagem deve ser média."É muito importante verificar o grau de moagem ideal para cada cafeteira. O ideal é comprar os grãos e moê-los na hora, mas, como é difícil que cada pessoa tenha um moedor portátil, é preciso verificar com cuidado na embalagem do produto o tipo de moagem do pó. Nosso "all purpose" não é muito fino, por isso serve para ser usado tanto em prensas francesas ou cafeteiras italianas, como em filtros.
- A moagem correta é aquela que não permite que a água passe tão depressa e não consiga extrair os grandes atributos do café, e nem tão devagar que resulte num sabor amargo. O tempo ideal, em média, para a extração de um espresso é de 25 a 30 segundos, e de um café de coador, de 4 a 6 minutos.
"No caso do uso de filtro ou coador, a água só deve passar pelo pó uma única vez. O café não deve ser mexido, porque senão a borra acaba sendo coada também e ele fica com gosto de café repassado"
- Depois de aberto, guarde seu café preferencialmente na geladeira, na própria embalagem bem fechada, ou em um pote usado somente para esse fim, escuro e hermeticamente fechado. Com o passar dos dias, o café sofrerá oxidação naturalmente, e perderá aos poucos seus agradáveis atributos.
- Se o consumo for pequeno, dê preferência a embalagens menores, para que o aroma e o sabor não se percam após muitos dias de armazenamento.
"Embalado a vácuo, o produto acaba tendo uma validade maior, mas, em contrapartida, o vácuo também "puxa" o aroma. Indico a compra de embalagens pequenas, com fabricação o mais recente possível".
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Exportações mexicanas recuam 6,1% em abril

No acumulado do ano-safra até abril, que vai de outubro a setembro, os embarques mexicanos totalizaram 1,609 milhão de sacas, aumento de 4,1% sobre as 1,546 milhão de sacas, segundo as informações do Sistema Produto Café, do ministério.
Em 2008/09, as exportações de café totalizaram 2,774 milhões de sacas, aumento de 8,6% sobre as 2,555 milhões de sacas do ciclo anterior. A safra mexicana em 2008/09 foi estimada em 4,5 milhões de sacas, praticamente estável em relação ao ciclo anterior, de acordo com a Associação Mexicana dos Produtores de Café.
As informações partem de agências internacionais, segundo noticiou a Revista Cafeicultura.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
05/05: Mercado pode estar superestimando safra, diz analista

Fonte: Agência Estado/Broadcast
segunda-feira, 12 de abril de 2010
12/04: Compra de milho, café, trigo e feijão terá R$ 371 milhões este mês

A AGF terá R$ 141,5 milhões, distribuídos para compra de trigo (R$ 71,2 milhões) dos estados de MS, PR, RS e SP; milho (R$ 38,5 milhões) em GO, MG, RS e SP, e feijão (R$ 31,8 milhões) no PR, RS, SC e SP. Já a modalidade Contrato de Opção terá R$ 157,2 milhões para aquisição de café nos estados da BA, ES, MG, PR e SP. Parte dos recursos (R$ 72,2 milhões) será destinada a despesas diversas como transporte e armazenagem.
Pela PGPM, o governo faz a aquisição de excedentes de produtos do mercado, tendo por base o preço mínimo definido para cada produto. Com esse mecanismo, as distorções de preços pagos ao produtor são corrigidas e ele tem garantido o sustento de sua renda, além de uma remuneração mínima da colheita.
Fonte: Conab.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Consumo no Brasil cresce 4,15% e chega a 18,39 milhões de sacas em 2009

Café: consumo no Brasil cresce 4,15% e chega a 18,39 milhões de sacas em 2009
O consumo de café no Brasil em 2009 aumentou 740 mil sacas e saltou de 17,65 milhões, em 2008, para 18,39 milhões de sacas. Esse crescimento de 4,15% superou até mesmo as expectativas iniciais da ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café, que eram de uma elevação de 3%. Esses resultados partem do estudo “Indicadores da Indústria de Café no Brasil/2009 – Desempenho da Produção e Consumo Interno”, elaborado pela Área de Pesquisas da entidade e que analisa os dados do período compreendido entre Novembro/2008 e Outubro/2009.
O consumo per capita foi, em 2009, de 5,81 kg de café em grão cru, ou 4,65 kg de café torrado, quase 78 litros por pessoa por ano, registrando uma evolução de 3% em relação ao período anterior. Os brasileiros estão consumindo mais xícaras de café por dia e diversificando as formas da bebida durante o dia, adicionando ao café filtrado/coado consumido nos lares, os cafés ‘espressos’, cappuccinos e outras combinações com leite.
O estudo da ABIC mostra que este resultado aproxima o consumo per capita brasileiro ao da Alemanha (5,86 kg/hab.ano) e já supera os índices da Itália e da França, que são grandes consumidores de café. Os campeões de consumo, entretanto, ainda são os países nórdicos – Finlândia, Noruega, Dinamarca – com um volume próximo dos 13 kg/por habitante/ano. Por outro lado, considerando o café já torrado e moído, o consumo per capita de 4,65 kg/hab.ano aproxima-se do consumo histórico brasileiro, registrado em 1965, que foi de 4,72 kg/hab.ano.
Sem crise
De acordo com Almir José da Silva Filho, presidente da ABIC, na previsão inicial feita pela entidade para o ano de 2009 foi levada em conta a crise financeira e econômica mundial deflagrada no final de 2008. “Porém, como pudemos constatar em muitos outros segmentos produtivos e nas famílias brasileiras, essa crise não afetou o consumo de café”. Inclusive, dados mostram que as empresas associadas à entidade, que participam com quase 65% do café industrializado produzido, tiveram uma evolução ainda mais significativa, de 6,28% em relação a 2008.
“Nesta apuração, mantivemos a hipótese, bastante conservadora, de que as empresas não-associadas e o consumo não-cadastrado, que é aquele informal e que ocorre nas fazendas, não cresceram, contribuindo com 0% na média final, ou seja, que o grupo das maiores empresas assumiu parte do mercado das menores. Assim, enquanto os dados das empresas associadas indicam neste grupo um crescimento de 6,28% em relação a 2008, o volume total, em função da hipótese assumida, reduziu-se para 4,15%”, explica Almir Filho.
O estudo da ABIC mostra que tanto o consumo doméstico, predominantemente de cafés do tipo Tradicional, quanto o consumo fora do lar, onde predominam os cafés Superiores e Gourmet, apresentaram taxas de crescimento positivas. “Maiores investimentos em produtos e no marketing interno do café impulsionaram as vendas das marcas mais conhecidas”, informa Natal Martins, responsável pela área de Pesquisa da entidade. Por outro lado, novas marcas de cafés especiais foram lançadas no período, fazendo com que o mercado interno passasse a apresentar uma oferta significativa de cafés de alta qualidade para os consumidores brasileiros. A ABIC estima que este segmento de cafés diferenciados, embora represente a menor parte do consumo, continue apresentando taxas de crescimento de 15% ao ano.
Expectativas para 2010
Para 2010 a ABIC projeta um crescimento de 5% em volume, o que elevaria o consumo para 19,31 milhões de sacas. As vendas do setor em 2009 podem ter atingido R$ 6,8 bilhões e espera-se que cheguem a R$ 7,1 bilhões neste ano.
Com isso, a meta da ABIC para o consumo interno atingir 21 milhões de sacas parece que poderá ser alcançada em 2012. “Com a economia brasileira sendo impulsionada em 2010, e as boas previsões que se fazem para o crescimento do PIB, do consumo das classes C, D e E, mais a previsão de que as classes A e B poderão crescer 50% até 2015, é natural que o consumo do café siga crescendo”, diz Almir Filho. Assim, o limite desafiador de 21 milhões de sacas (que fará o Brasil ser o maior país consumidor mundial de café, superando os Estados Unidos) poderá ser atingido em 2012, mas desde que a evolução anual se mantenha em, pelo menos, 5% ao ano.
Para atingir essa meta, a ABIC vai continuar em 2010 a estimular o aumento do consumo geral e a oferta de cafés diferenciados, ampliando a adesão das empresas aos seus diversos programas de qualidade e certificação, como o Selo de Pureza, o PQC – Programa de Qualidade do Café e o PCS – Programa Cafés Sustentáveis do Brasil, entre outros.
Preços e exportação
Os preços do produto para os consumidores ficaram estáveis em 2009, acompanhando uma tendência que já se mantém nos últimos quatro anos, conforme mostram pesquisas permanentes feitas pela entidade. Em Janeiro/2008, o café custava R$ 10,20/kg, em média, nos supermercados, enquanto em Dezembro/2009 o preço era de R$ 10,49/kg, uma evolução de somente 2,8%, abaixo da inflação do período. Assim, o café continua sendo um produto muito acessível aos consumidores, mesmo nas categorias de maior qualidade e mais valor agregado, como os cafés Superiores e Gourmet.
Já as vendas para o exterior de café industrializado, torrado e moído com marca brasileira, totalizaram US$ 29,6 milhões em 2009, contra US$ 35,6 milhões em 2008. Em volume, as exportações reduziram 18,6%, e em valor, houve decréscimo de 16,8%. As razões desta redução, de acordo com análise da ABIC, estão ligadas ao menor volume de compras do mercado americano, principal importador do café industrializado brasileiro, na esteira da crise econômica que afetou os negócios e a economia daquele país no ano passado. Iniciativa recente, a exportação de cafés industrializados assumiu característica de negócio consistente a partir de 2002, com o convênio firmado entre a ABIC e a Apex-Brasil na forma de um Projeto Setorial Integrado de Promoção às Exportações de Cafés Industrializados.
O estudo completo dos “Indicadores da Indústria de Café no Brasil/2009 – Desempenho da Produção e Consumo Interno” pode ser acessado no site www.abic.com.br.
07/04: Estudo do Bradesco sobre o mercado de café
Estudo do DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, sobre o café com dados de 1999 – 2009
O Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco ( DEPEC ), realizou um ótimo estudo sobre os diversos ciclos do mercado de café com dados de 1999 – 2009. Foram analisados, por meio de gráficos, focando desde a produção, com custo de produção por região cafeeira, comercialização, no item exportação focou-se os principais importadores e o consumo mundial per capita, e muitos outros coparativos.
http://www.tradesenior.com.br/arquivos/cafebradesco.pdf
07/04: Safras e Mercados divulga previsão de safra

A safra brasileira de café 2010/11 deve ficar entre 51,6 a 54,2 milhões de sacas. É o que aponta a primeira sondagem de SAFRAS & Mercado para a safra 2010/11 (colhida em 2010), realizada através de um levantamento junto a produtores, agrônomos, técnicos, cooperativas e secretarias de agricultura, exportadores e indústrias, entre outros órgãos das regiões produtoras de café do Brasil. Já a produção 2009/10 foi ligeiramente revisada para cima por SAFRAS de 42,5 milhões de sacas para 43,2 milhões de sacas.
Na comparação entre a safra 2010/11 e 2009/10, SAFRAS projeta, portanto, uma elevação na produção de 19% a 25%. O número médio da safra 2010/11 (entre estimativa mínima e máxima) ficou em 52,9 milhões de sacas, acima da safra recorde de 2002/03, que fora de 52,5 milhões de sacas, segundo SAFRAS.
A produção total de arábica 2010/11 foi indicada em 39,05 a 41,05 milhões de sacas, com aumento de 24% a 31% sobre 2009/10 (31,4 milhões de sacas). Já a safra 2010/11 de conillon foi colocada em 12,55 a 13,15 milhões de sacas, devendo ter incremento de 6% a 11% na comparação com 2009/10 (11,8 milhões de sacas).
Veja abaixo o quadro completo com a primeira sondagem de SAFRAS & Mercado para a safra brasileira de café 2010/11 e a revisão da safra 2009/10, além de comparativo com safras anteriores:
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CAFÉ BRASIL: PRIMEIRA SONDAGEM - SAFRA 2010/11
- em milhões de sacas de 60 quilos -
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2010/11** 2009/10* 2008/09* 2007/08
Var % Var % Média (b)
(a1/b) (a1) (a2/b) (a2)
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Minas Gerais 25 27,10 32 28,60 27,85 21,60 26,00 17,20
- Sul/Oeste 30 15,00 39 16,00 15,50 11,50 14,20 8,50
-Cerrado 36 5,30 41 5,50 5,40 3,90 5,00 3,10
-Zona da Mata 10 6,80 15 7,10 6,95 6,20 6,80 5,60
Espírito Santo 3 12,00 8 12,50 12,25 11,60 11,90 10,40
- arábica 12 2,90 15 3,00 2,95 2,60 2,80 2,10
- conillon 1 9,10 6 9,50 9,30 9,00 9,10 8,30
São Paulo 28 4,60 33 4,80 4,70 3,60 4,80 3,10
Paraná 31 2,10 38 2,20 2,15 1,60 2,60 1,90
Bahia 20 2,40 25 2,50 2,45 2,00 2,45 2,30
- arábica 20 1,80 23 1,85 1,83 1,50 1,80 1,60
-conillon 20 0,60 30 0,65 0,63 0,50 0,65 0,70
Rondônia 25 2,00 31 2,10 2,05 1,60 1,90 1,50
Outros 17 1,40 25 1,50 1,45 1,20 1,45 1,50
-arábica 10 0,55 20 0,60 0,58 0,50 0,65 0,60
-conillon 21 0,85 29 0,90 0,88 0,70 0,80 0,90
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ARÁBICA 24 39,05 31 41,05 40,05 31,40 38,65 26,50
CONILLON 6 12,55 11 13,15 12,85 11,80 12,45 11,40
TOTAL 19 51,60 25 54,20 52,90 43,20 51,10 37,90
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Fonte: Cooperativas; Produtores, Exportadores, Comerciantes, Armazenadores, Secretarias de Agriculutras e Deral/PR
*Estimativas e **Projeções - Safras & Mercado
Elaboração: Safras e Mercado
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(LC)
sábado, 20 de junho de 2009
CAFÉ: CMN APROVA ALTERAÇÃO DE TIPO DE GRÃO PARA LEILÕES DE OPÇÃO
Estão previstos quatro leilões de opções de café, que teriam início hoje, mas, com a necessidade de alteração nas especificações do tipo do produto, o primeiro leilão foi adiado em até 10 dias. O café descrito na Portaria Interministerial publicada na semana passada é do tipo 6, com 86 defeitos, peneira 14 acima, com zero de vazamento. A classificação do café tipo 6, com 86 defeitos será mantida. A alteração será em relação à peneira, que passa a ser 13 acima com até 10% de
vazamento.
A mudança ocorreu porque a classificação do café estipulada inicialmente não correspondia ao
cálculo do custo da produção.
Fonte: Estadão
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Últimas notícias sobre o leilão de opções de café
Brasília, 16 - O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, suspendeu há pouco a realização do primeiro leilão de opções de café, previsto para ocorrer na próxima sexta-feira, segundo informação da assessoria de imprensa do ministério. A previsão era de que esse leilão, o primeiro de um total de quatro, fosse feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os motivos que levaram à suspensão não foram divulgados até o momento pela Agricultura.
O secretário de Produção e Agroenergia, Manoel Bertone, e o diretor do Departamento de Café (Decaf), Lucas Tadeu, ambos do Ministério da Agricultura, estavam em reunião e não puderam atender a reportagem da Agência Estado.
Mais cedo, a Conab havia divulgado aviso para dois dos leilões de Contratos de Opção de Venda de café da safra 2009. O primeiro teria oferta de 1 milhão de sacas, com o preço de abertura do prêmio em R$ 1,5175 a saca. O segundo leilão, programado para o dia 24, não sofreu alteração até o momento, e tem oferta de 800 mil sacas, com prêmio de R$ 1,5450 por
saca.
Podem participar dos leilões produtores de café e suas cooperativas cadastradas na Bolsa de Mercadorias, Cereais e de Futuros interveniente da operação e que estejam em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab. O produtor poderá adquirir o limite máximo de 400 sacas, independente do número de leilões que participa.
A data de exercício da opção do primeiro leilão seria 13 de novembro deste ano e o preço de exercício de R$ 303,50/saca. O segundo leilão tem vencimento em 15 de janeiro de 2010, ao preço de exercício de R$ 309/saca.
CAFÉ: DOIS PRIMEIROS LEILÕES DE OPÇÃO SÃO ADIADOS POR 7 A 10 DIAS
Brasília, 16 - O secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, confirmou há pouco a suspensão de dois dos quatro leilões de opções de café, previstos para ocorrer a partir da próxima sexta-feira. De acordo com ele, o adiamento está relacionado ao tipo de café descrito na portaria interministerial da semana passada, com os detalhes da operação. "Vamos adiar o leilão por uma semana ou 10 dias", projetou Bertone, à saída do Ministério da Fazenda, onde esteve reunido com secretário-adjunto de política econômica da Fazenda, Gilson Bittencourt.
O café descrito no documento interministerial é do tipo 6, com 86 defeitos, peneira 14 acima, com zero de vazamento. A classificação do café será mantida (tipo 6, com 86 defeitos) e o que será alterado agora, segundo o secretário, é que o café será peneira 13 acima com até 10% de vazamento. "O café estipulado inicialmente não correspondia ao cálculo do custo da produção", justificou.
Ele acrescentou que o café com peneira 14 acima é menos comum de se encontrar no mercado do que o peneira 13 acima. Uma das consequências da mudança do tipo de café está relacionada ao valor do produto. Como a nova exigência é menor e o preço será mantido, naturalmente o produtor receberá mais do que o imaginado inicialmente pelo grão a ser entregue. Bertone explicou que o erro de classificação vem sendo cometido desde 2003, mas que só agora foi observado porque os leilões de opções passaram a ter como base o preço mínimo e não o de referência, usado até então.
O Ministério da Agricultura aproveitará a necessidade de alteração do documento sobre a tipificação do café para realizar outra mudança. O anexo 3, um documento que precisa ser entregue pelas cooperativas que participarem dos leilões, deverá estar disponível na data do exercício do leilão e não mais dois dias após a realização dos mesmos, como está discriminado hoje na portaria interministerial. "Aproveitamos para fazer outros aprimoramentos", disse Bertone. Esta mudança, de acordo com ele, proporcionará melhora para os produtores.
Para realizar as mudanças, é preciso que as alterações sejam aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que deve marcar uma reunião extraordinária para segunda ou terça-feira da próxima semana. Uma nova portaria interministerial também precisará ser editada. "Tudo ocorrerá de forma rápida", garantiu Bertone. Os preços e demais números contidos no documento não serão alterados, de acordo com o secretário.
Mais cedo, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), responsável pela realização dos leilões, havia divulgado aviso para dois dos leilões de Contratos de Opção de Venda de café da safra 2009. O primeiro terá oferta de 1 milhão de sacas, com o preço de abertura do prêmio em R$ 1,5175 a saca. O segundo leilão terá oferta de 800 mil sacas, com prêmio de R$ 1,5450 por saca.
Podem participar dos leilões produtores de café e suas cooperativas cadastradas na Bolsa de Mercadorias, Cereais e de Futuros interveniente da operação e que estejam em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab. O produtor poderá adquirir o limite máximo de 400 sacas, independente do número de leilões que participa.A data de exercício da opção do primeiro leilão foi mantida em 13 de novembro deste ano e o preço de exercício de R$ 303,50/saca. O segundo leilão tem vencimento em 15 de janeiro de 2010, ao preço de exercício de R$ 309/saca.
CAFÉ: SUSPENSÃO DE LEILÕES NÃO DEVE SER BEM-ACEITA PELO MERCADO
São Paulo, 16 - A suspensão dos leilões de opção de café, por uma semana a dez dias, conforme divulgado hoje pelo Ministério da Agricultura, causou desdém entre os participantes do mercado. Segundo um operador da Terra Futuros, o resultado imediato é que o mercado "não deverá aceitar muito bem essa decisão". De acordo com ele, "a primeira reação pode ser negativa", refletindo-se em possível queda nos preços futuros na reabertura de amanhã da Bolsa de Nova York (ICE Futures US).
Conforme um corretor de Santos (SP), o Ministério da Agricultura levou meses para conseguir aparar arestas e aprovar o programa de opções, "mas na hora H mostra sinais de improviso". "Essas mudanças de última hora causam mais dúvidas do que certezas", acrescentou.
Ele comentou que o governo já teve experiência em leilões de opção de venda de café, realizados com sucesso em 2002. Naquela ocasião, as regras já previam entrega de café arábica, tipo 6, bebida dura para melhor, com até 86 defeitos, peneira 13 acima (permitido vazamento de 10%) e teor de umidade de até 12,5%. "Era só copiar", disse, lacônico.
CAFÉ: POLÍTICA PÚBLICA DIVIDE LIDERANÇAS DOS PRODUTORES
O coro dos descontentes está concentrado em sindicatos rurais e cooperativas de cafeicultores, principalmente do Sul deMinas, região que é a maior produtora de café do País. Para os críticos, os representantes do setor no Ministério daAgricultura têm sido fracos na defesa das suas reivindicações. Por isso não conseguem dobrar as resistências na áreaeconômica do governo.
Em defesa do secretário saíram, entre outras, a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), a maiorexportadora do grão, e a Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Franca (Cocapec), representante do setor noEstado de São Paulo. "Bertone conhece as necessidades do setor cafeeiro e tem trabalhado no governo federal pelavalorização da cafeicultura, atividade que gera cerca de 10 milhões de empregos em nosso País. Merece, portanto, o nossoreconhecimento", declarou o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa.
Os produtores dissidentes procuraram marcar posição reunindo cerca de 13 mil pessoas em Varginha (MG), em meados demarço, com tratores e faixas de protesto. A partir dessa manifestação foi divulgado um documento, conhecido como Carta deVarginha, com as reivindicações do setor. Os produtores pediam conversão das dívidas (Funcafé, recursos obrigatórios erecursos livres) em sacas de café, para pagamento escalonado de 5% ao ano, nos próximos 20 anos. Também sugeriamestabelecimento de renda mínima para o cafeicultor, com fixação de preço mínimo, e um programa de leilões de opçãopública para 3 milhões de sacas de 60 kg de café.
Para surpresa dos cafeicultores, dias depois, o então secreário-executivo do próprio Ministério da Agricultura, Silas Brasileiro(PMDB-MG), criticou o movimento de Varginha, durante evento sobre irrigação de café em Araguari, no Cerrado Mineiro. Deacordo com Brasileiro, que já participou de inúmeros protestos contra a política pública para o setor, os produtores deveriamestabelecer diálogo com o governo, definindo meios para garantir renda, dentro do Conselho Deliberativo da Política Cafeeira(CDPC), envolvendo toda a cadeia café e não somente a produção. Foi um banho de água fria nos cafeicultores dissidentes.
Silas Brasileiro deixou o Ministério da Agricultura em meados de abril, para ocupar assento na Câmara dos Deputados, navaga aberta pela cassação do deputado Juvenil Alves. Para o lugar de Brasileiro, o ministro da Agricultura, ReinholdStephanes, nomeou o técnico José Gerardo Fonteles, que por 15 anos foi assessor especial do Ministério da Fazenda paraassuntos agrícolas.
O movimento de Varginha rendeu frutos, apesar das críticas do então secretário-executivo do Ministério. O governo aprovouvárias medidas de apoio ao setor. Para isso, o setor contou com reforço do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB),que por duas vezes se reuniu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tratar dos problemas da cafeicultura. O preçomínimo de garantia do governo foi reajustado no fim de abril. Para o café arábica, o preço mínimo da saca de 60 kg subiu deR$ 211,75 para R$ 261,69, representando aumento de 23,6%. Em relação ao café conillon, o reajuste foi de 25,8%, passandode R$ 124,40 para R$ 156,57 a saca. A cafeicultura conseguiu, ainda, a aprovação dos leilões de opção de venda ao governo,para um total de 3 milhões de sacas. O primeiro leilão, de um total de 4, está marcado para a próxima sexta-feira.
Da dívida total de R$ 4,2 bilhões da cafeicultura, principal preocupação dos produtores, cerca de R$ 1 bilhão financiados comrecursos do Funcafé foram alongados por 20 anos, com direito a pagamento por meio de entrega física do produto. Outro R$1 bilhão em dívida de estocagem tem o próprio café como garantia. O montante de R$ 2,2 bilhões em débitos ficou semsolução, sendo que cerca de R$ 1 bilhão são dívidas de custeio (vencidas e a vencer) e mais R$ 1,2 bilhão em Cédula deProduto Rural (CPR) e recursos obrigatórios do crédito rural.
Mas os produtores dissidentes não se mostraram satisfeitos com as medidas. Eles alegam que o novo preço mínimo degarantia ficou abaixo do custo de produção. A renegociação de metade da dívida do setor teria sido deixada de lado pelogoverno. E os leilões de opção, cujo primeiro vencimento ocorre em novembro, não teriam "oxigenado" o setor. Isso porque acolheita está em pleno andamento e o produtor é obrigado a vender a safra para fazer frente às despesas com mão de obra.
Para complicar, no início de maio, o secretário Bertone provocou a ira de parte dos produtores, depois de singela visita decortesia ao novo presidente da Associação Comercial de Santos (ACS), Michael Timm, também exportador de café. Noencontro, aberto ao público, os leilões de opção de venda foram um dos temas centrais. Na interpretação de algunssindicalistas, o encontro de Bertone com exportadores foi como uma "traição" ao setor produtivo.
O secretário Bertone segue inabalável no governo, com apoio declarado do ministro Stephanes, e disposto a levar adiantesuas ideias. Entre elas, se cercar de argumentos técnicos para discutir com a área econômica do governo sobre anecessidade de garantir preço remunerador ao cafeicultor, para evitar uma redução da área de plantada. Mais: mudar o perfildos financiamentos do Funcafé, atualmente concentrados no setor produtivo.
O ministro Stephanes já revelou ser incapaz de compreender a grita dos cafeicultores, que é mais forte do que outrossegmentos do agronegócio. Stephanes garantiu que, depois de lançado o plano de safra 2009/10, previsto parasegunda-feira da próxima semana (22), vai se dedicar, pessoalmente, em tentar decifrar a insatisfação dos produtores decafé, principalmente do Sul de Minas Gerais. Para isso, segundo ele, em vez de ouvir as lideranças tradicionais, buscaráoutros interlocutores.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
15/06: CAFÉ: GCA APONTA ELEVAÇÃO DE 53 MIL SACAS NOS ESTOQUES DOS EUA EM MAIO
SAFRAS (15) - Os estoques norte-americanos de café apresentaram uma elevação de 52.864 sacas de 60 quilos no mês de maio de 2009 na comparação comabril de 2009. O total de produto depositado nos armazéns credenciados em 31 de maio de 2009 chegava a 5.387.171 sacas, ante as 5.334.307 sacas em 30 de abril de 2009.As informações foram divulgadas pela Green Coffee Association (GCA).A seguir quadro de estoques por praças depositárias nos EUA (por saca de 60 kg). Veja também a diferença em sacas de um mês para outro.
sábado, 13 de junho de 2009
12/06: SAEM REGRAS DE LEILÕES DE OPÇÃO DE CAFÉ
São Paulo, 12 - A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou hoje o aviso com as regras dos dois primeiros leilões de contratos de opção de venda de café, safra 2009. O primeiro leilão, que ocorrerá a partir das 9 horas de Sexta-feira da semana que vem (19), terá a oferta de 10 mil contratos de 6 toneladas cada (100 sacas de 60 kg cada), totalizando 1 milhão de sacas, conforme antecipado anteriormente pela Agência Estado. O valor de abertura do prêmio será de R$ 151,75 por contrato (R$ 1,5175 por saca). A data de vencimento da opção, referente ao leilão do dia 19 de junho, será em 13 de novembro de 2009. O preço de exercício é de R$ 30.350,00 por contrato (R$ 303,50 a saca). O segundo leilão de opção de venda de café ocorrerá no dia 24 de junho e terá a oferta de 8 mil contratos de 6 t cada, totalizando 800 mil sacas. O leilão também ocorrerá a partir das 9 horas. O valor de abertura do prêmio será de R$ 154,50 por contrato (R$ 1,5450 por saca). A data de vencimento da opção do segundo leilão será em 15 de janeiro de 2010. O preço de exercício é de R$ 30.900,00 (R$ 309,00 a saca).
Fonte: Broadcast
sexta-feira, 5 de junho de 2009
05/06: Prêmio para grão colombiano começa a ceder

Cafés colombianos de alta qualidade são cotados com prêmio entre 90 cents e 93 cents, representando queda em relação à semana anterior, quando o valor era de 95 cents a 105 cents, em relação aos futuros na Bolsa de Nova York (ICE Futures US).
Os contratos futuros de arábica foram cotados ontem nos níveis mais altos em oito meses em Nova York, a 139,20 cents, base julho/09. Agora de manhã, porém, o fortalecimento do dólar derrubava os contratos, para 134,75 cents (menos 445 pontos).
Os preços diários de exportação do café colombiano tiveram queda de cerca de 2,16 cents nesta semana, segundo dados da Federação Nacional de Café da Colômbia (Fedecafe), ou recuo de 8 cents em comparação com a máxima dos últimos 12 anos. Os exportadores, no entanto, enfrentam oferta apertada mesmo com a colheita da safra intermediária, conhecida como mitaca. Nos últimos dias, apenas pequenos volumes teriam sido ofertados pela primeira vez em semanas.
A Colômbia é o maior produtor mundial de café arábica lavado, com produção anual estimada entre 11,5 milhões e 12,5 milhões de sacas de 60 kg, em anos recentes. É o terceiro maior produtor mundial de café, atrás apenas de Brasil e
Vietnã. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Broadcast