Segundo o analista James Cordier, da corretora OptionSellers.com, a recuperação dos preços das ações durante o dia permitiu que os futuros de café saíssem das mínimas. Ele avalia, ainda, que nos últimos dias as vendas de posições estão relacionadas a operações de hedge de produtores brasileiros.
Hoje, o dólar se mostrou mais firme ante as principais moedas internacionais e pesou sobre a maioria dos mercados de commodities. Além disso, o petróleo se desvalorizou e aumentou a influência negativa sobre os futuros.
Cordier acredita, no entanto, que o mercado de café permanece bastante otimista e os preços são sustentados por fundamentos. Ele acrescentou que fundos especulativos têm "impulsionado o mercado para cima" recentemente. O aumento do número de contratos abertos demonstra o maior interesse dos fundos por este mercado, segundo o analista.
Sterling Smith, analista da corretora Country Hedging, declarou que os futuros encontram forte resistência entre a máxima de junho a 145,0 cents/lb e os 146,45 cents/lb. Smith avalia que o clima nas regiões produtoras do Brasil está, em grande parte, favorável, apesar do excesso de umidade em algumas áreas.
O volume estimado de contratos negociados hoje, segundo a ICE Futures US, foi de 18,2 mil lotes, além de 2,5 mil opções de compra e 2,5 mil opções de venda. As informações são da Dow Jones.
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