O vencimento para dezembro/09 encerrou em alta de 2,37% (mais 300 pontos), a 129,70 cents. O contrato para março/10 subiu 2,35% (mais 305 pontos), a 132,65 cents.
O café esteve volátil mais cedo, tocando a mínima da sessão, seguindo o dólar. A moeda norte-americana saltou em meio aos dados sobre mercado de trabalho nos EUA, cujo número de postos de trabalho em setembro foi cortado acima da expectativa, sinalizando lenta recuperação da economia.
"O café deveria ter começado a apanhar", disse o analista Sterling Smith, da Country Hedging, em St. Paul. Mas os futuros de café subiram, com o dólar mais fraco. Apesar das perdas em outras commodities softs, principalmente, além de metais, grãos e petróleo, o mercado de café tocou a resistência a 130 cents no meio do dia. Traders saíram do mercado de açúcar e cacau, podendo ter migrado para o café, acrescentou Smith.
Analistas disseram que fundos podem continuar a se mover para o café no curto prazo, mas respeitando o intervalo entre 125 cents e 130 cents. "Origens não estão vendendo aqui e a indústria não estão comprando o mercado", informou o analista Marcio Bernardo, da Newedge Group, em Nova York.
A comercialização no mercado físico da América Central, México, Peru e Brasil esteve quieta, em meio à volatilidade dos futuros, disseram traders. Notícias de que o Deutsche Banks pode elevar o peso do café em seu fundo PowerShares podem ter elevado a volatilidade do mercado. No entanto, a informação não deve ter impacto duradouro nos futuros, segundo analistas.
O volume de contratos em aberto na ICE reduziu 1.394 lotes, para um total de 101.476 lotes. O volume negociado foi estimado em 10.322 lotes. No mercado de opções, foram negociadas 2.752 opções de compra e 1.340 opções de venda.
Os contratos futuros de café robusta na Bolsa de Londres (Liffe) fecharam em alta. Novembro/09 subiu 1,47% (mais 20 dólares), a 1.383 dólares/t. Janeiro/10 avançou 1,29% (18 dólares), a 1.410 dólares/t. As informações são da Dow J
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