segunda-feira, 22 de junho de 2009

22/06: Café, um dos destaques entre as commodities

O mercado futuro de café na ICE Futures fechou com 75 pontos de alta a 120,45 pontos. O café foi uma das poucas commodities que não fecharam em baixa hoje. Uma forte liquidação dos fundos de investimentos na semana passada tirou uma boa parte do peso do mercado.

O CRB (índice de commodities) fechou com baixa de 2,66% e o dólar fechou em alta frente ao euro. Mesmo assim, o café conseguiu respirar num dia ruim para o mercado financeiro com o anúncio do Banco Mundial que a economia mundial terá um crescimento negativo de 2,9% contra uma expectativa anterior de 1,7%.

Graficamente o mercado continua sobrevendido, contudo, não quer dizer que as mínimas já foram atingidas. Tudo vai depender do que os fundos irão fazer no mercado de café de agora em diante. A posição atual dos mesmos deve girar ao redor de 18 mil lotes, depois de atingir quase 40 mil há poucas semanas atrás. Talvez isso, seja o maior sinalizador que o principalmente fator de baixa já tenha ficado para trás.

Na sexta-feira, os contratos em aberto recuaram 9.176 lotes para 111.749 lotes. Hoje foram negociados 8.673 lotes. Os estoques na ICE Futures subiram 4.740 sacas para 3.667. 090 sacas.

sábado, 20 de junho de 2009

19/06: Mercado atinge mínima de 7 semanas

O mercado futuro de café voltou a cair na ICE Futures e atingiu a mínima de sete semanas. O vencimento setembro recuou 315 pontos e fechou a 119,70 cents. Durante a semana o vencimento de setembro perdeu 11.95 cents representando um recuo de 9% e no mês de junho a queda representou 17%.

De acordo com alguns analistas o mercado pode continuar a cair por falta de fundamentos sólidos no curto prazo. O inverno não esta prevendo frio que possa ao menos ameaçar o cinturão cafeeiro e a safra teoricamente menor do Brasil foi estimada acima das estimativas anteriores.

Para Shawn Hackett, presidente da Hackett Financial Advisors, o vencimento de julho fechou abaixo da média móvel de 200 dias (118,00 cents) o que poderá levar as cotações para a mínima do contrato a 105,00 cents.

Segunda-feira é o primeiro dia de aviso de entrega. Os contratos em aberto recuaram 3.384 lotes para 120.925 lotes. Os estoques certificados subiram 1.700 sacas totalizando 3.662.350 sacas.


CAFÉ: CMN APROVA ALTERAÇÃO DE TIPO DE GRÃO PARA LEILÕES DE OPÇÃO

Brasília, 19 - O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem à noite, em caráter extraordinário, a alteração da definição do tipo de café que será aceito nos leilões de contrato de opção, segundo informações do secretário adjunto da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, à Agência Estado. De acordo com ele, o voto já foi encaminhado para o Ministério da Agricultura, que deve ser divulgado por meio da Portaria nº 460 e publicado pelo Diário Oficial da próxima segunda-feira.

Estão previstos quatro leilões de opções de café, que teriam início hoje, mas, com a necessidade de alteração nas especificações do tipo do produto, o primeiro leilão foi adiado em até 10 dias. O café descrito na Portaria Interministerial publicada na semana passada é do tipo 6, com 86 defeitos, peneira 14 acima, com zero de vazamento. A classificação do café tipo 6, com 86 defeitos será mantida. A alteração será em relação à peneira, que passa a ser 13 acima com até 10% de
vazamento.

A mudança ocorreu porque a classificação do café estipulada inicialmente não correspondia ao
cálculo do custo da produção.

Fonte: Estadão

quinta-feira, 18 de junho de 2009

18/06: Fechamento em alta com cobertura de vendas

O mercado futuro de café na ICE Futures subiu 200 pontos para o vencimento de setembro e fechou cotado a 122,85 cents. Depois de várias baixas seguidas, o mercado encontrou suporte e com cobertura de vendas e reverteu a situação e fechando em alta.

Os diferenciais de preços dos cafés colombianos estão diminuindo e os preços no mercado do México e América Central também estão em baixa. Isso tudo tem contribuído para enfraquecer o mercado.

O primeiro dia de notificação de entrega na bolsa americana também têm manifestado a favor para o movimento negativo. Os traders estão ajustando as posições com rolagens para o vencimento de setembro, mas os comprados estão preferindo liquidar as posições a trocá-las.

Os contratos em aberto recuaram 1.862 lotes para 124.309 lotes. O volume negociado foi de 19.565 lotes hoje. Os estoques certificados recuaram 2.936 sacas para 3.660.650 sacas.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

17/06: Aqui, quem manda são os fundos!!!

O movimento de liquidação continuou no mercado de café e a queda foi forte novamente. O vencimento de setembro na ICE Futures fechou com 370 pontos de baixa a 120,85 cents, enquanto julho fechou com 395 cents de baixa a 118,45 cents.

O mercado começou em alta, mas novamente a força dos fundos levou as cotações a novas mínimas. Mais uma vez os grandes fundos de investimento mostraram quem mandam no mercado e não se pode duvidar de novas liquidações. O movimento do mercado não é justificado pelos fundamentos do mercado de café. Em algumas regiões brasileiras produtoras de café, o custo de produção praticamente equivale ao preço cotado na BM&F, ou seja, muitos produtores estão trabalhando sem margem de lucratividade.

O índice de preços ao consumidor nos EUA (CPI) subiu 0,1% contra expectativa dos analistas de alta de 0,3%. O resultado mostrou uma menor necessidade dos fundos de fazerem hedge contra inflação e isso pressionou o mercado acionário e de commodities.

O volume de contratos em aberto na ICE diminuiu 2.710 lotes ontem, para 133.002 lotes. O volume negociado hoje foi estimado em 26.202 lotes.

Últimas notícias sobre o leilão de opções de café

CAFÉ: GOVERNO SUSPENDE LEILÃO DE OPÇÕES DA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA

Brasília, 16 - O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, suspendeu há pouco a realização do primeiro leilão de opções de café, previsto para ocorrer na próxima sexta-feira, segundo informação da assessoria de imprensa do ministério. A previsão era de que esse leilão, o primeiro de um total de quatro, fosse feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os motivos que levaram à suspensão não foram divulgados até o momento pela Agricultura.

O secretário de Produção e Agroenergia, Manoel Bertone, e o diretor do Departamento de Café (Decaf), Lucas Tadeu, ambos do Ministério da Agricultura, estavam em reunião e não puderam atender a reportagem da Agência Estado.

Mais cedo, a Conab havia divulgado aviso para dois dos leilões de Contratos de Opção de Venda de café da safra 2009. O primeiro teria oferta de 1 milhão de sacas, com o preço de abertura do prêmio em R$ 1,5175 a saca. O segundo leilão, programado para o dia 24, não sofreu alteração até o momento, e tem oferta de 800 mil sacas, com prêmio de R$ 1,5450 por
saca.

Podem participar dos leilões produtores de café e suas cooperativas cadastradas na Bolsa de Mercadorias, Cereais e de Futuros interveniente da operação e que estejam em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab. O produtor poderá adquirir o limite máximo de 400 sacas, independente do número de leilões que participa.

A data de exercício da opção do primeiro leilão seria 13 de novembro deste ano e o preço de exercício de R$ 303,50/saca. O segundo leilão tem vencimento em 15 de janeiro de 2010, ao preço de exercício de R$ 309/saca.

CAFÉ: DOIS PRIMEIROS LEILÕES DE OPÇÃO SÃO ADIADOS POR 7 A 10 DIAS

Brasília, 16 - O secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, confirmou há pouco a suspensão de dois dos quatro leilões de opções de café, previstos para ocorrer a partir da próxima sexta-feira. De acordo com ele, o adiamento está relacionado ao tipo de café descrito na portaria interministerial da semana passada, com os detalhes da operação. "Vamos adiar o leilão por uma semana ou 10 dias", projetou Bertone, à saída do Ministério da Fazenda, onde esteve reunido com secretário-adjunto de política econômica da Fazenda, Gilson Bittencourt.

O café descrito no documento interministerial é do tipo 6, com 86 defeitos, peneira 14 acima, com zero de vazamento. A classificação do café será mantida (tipo 6, com 86 defeitos) e o que será alterado agora, segundo o secretário, é que o café será peneira 13 acima com até 10% de vazamento. "O café estipulado inicialmente não correspondia ao cálculo do custo da produção", justificou.

Ele acrescentou que o café com peneira 14 acima é menos comum de se encontrar no mercado do que o peneira 13 acima. Uma das consequências da mudança do tipo de café está relacionada ao valor do produto. Como a nova exigência é menor e o preço será mantido, naturalmente o produtor receberá mais do que o imaginado inicialmente pelo grão a ser entregue. Bertone explicou que o erro de classificação vem sendo cometido desde 2003, mas que só agora foi observado porque os leilões de opções passaram a ter como base o preço mínimo e não o de referência, usado até então.

O Ministério da Agricultura aproveitará a necessidade de alteração do documento sobre a tipificação do café para realizar outra mudança. O anexo 3, um documento que precisa ser entregue pelas cooperativas que participarem dos leilões, deverá estar disponível na data do exercício do leilão e não mais dois dias após a realização dos mesmos, como está discriminado hoje na portaria interministerial. "Aproveitamos para fazer outros aprimoramentos", disse Bertone. Esta mudança, de acordo com ele, proporcionará melhora para os produtores.

Para realizar as mudanças, é preciso que as alterações sejam aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que deve marcar uma reunião extraordinária para segunda ou terça-feira da próxima semana. Uma nova portaria interministerial também precisará ser editada. "Tudo ocorrerá de forma rápida", garantiu Bertone. Os preços e demais números contidos no documento não serão alterados, de acordo com o secretário.

Mais cedo, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), responsável pela realização dos leilões, havia divulgado aviso para dois dos leilões de Contratos de Opção de Venda de café da safra 2009. O primeiro terá oferta de 1 milhão de sacas, com o preço de abertura do prêmio em R$ 1,5175 a saca. O segundo leilão terá oferta de 800 mil sacas, com prêmio de R$ 1,5450 por saca.

Podem participar dos leilões produtores de café e suas cooperativas cadastradas na Bolsa de Mercadorias, Cereais e de Futuros interveniente da operação e que estejam em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab. O produtor poderá adquirir o limite máximo de 400 sacas, independente do número de leilões que participa.A data de exercício da opção do primeiro leilão foi mantida em 13 de novembro deste ano e o preço de exercício de R$ 303,50/saca. O segundo leilão tem vencimento em 15 de janeiro de 2010, ao preço de exercício de R$ 309/saca.

CAFÉ: SUSPENSÃO DE LEILÕES NÃO DEVE SER BEM-ACEITA PELO MERCADO

São Paulo, 16 - A suspensão dos leilões de opção de café, por uma semana a dez dias, conforme divulgado hoje pelo Ministério da Agricultura, causou desdém entre os participantes do mercado. Segundo um operador da Terra Futuros, o resultado imediato é que o mercado "não deverá aceitar muito bem essa decisão". De acordo com ele, "a primeira reação pode ser negativa", refletindo-se em possível queda nos preços futuros na reabertura de amanhã da Bolsa de Nova York (ICE Futures US).

Conforme um corretor de Santos (SP), o Ministério da Agricultura levou meses para conseguir aparar arestas e aprovar o programa de opções, "mas na hora H mostra sinais de improviso". "Essas mudanças de última hora causam mais dúvidas do que certezas", acrescentou.

Ele comentou que o governo já teve experiência em leilões de opção de venda de café, realizados com sucesso em 2002. Naquela ocasião, as regras já previam entrega de café arábica, tipo 6, bebida dura para melhor, com até 86 defeitos, peneira 13 acima (permitido vazamento de 10%) e teor de umidade de até 12,5%. "Era só copiar", disse, lacônico.

CAFÉ: POLÍTICA PÚBLICA DIVIDE LIDERANÇAS DOS PRODUTORES

Os produtores de café têm mostrado sinais de divergência no que se refere às políticas públicas para o setor.O pomo da discórdia é o atual secretário de Produção e Agroenergia, Manoel Bertone, do Ministério da Agricultura, uma dasprincipais lideranças da cafeicultura - ocupou a presidência da Cooperativa dos Cafeicultores de Garça (Garcafé) e asuperintendência do Conselho Nacional do Café (CNC). Uma parte dos produtores divulgou uma carta aberta pedindo asaída do secretário, enquanto outra parcela divulgou o manifesto público denominado "Fica Bertone".

O coro dos descontentes está concentrado em sindicatos rurais e cooperativas de cafeicultores, principalmente do Sul deMinas, região que é a maior produtora de café do País. Para os críticos, os representantes do setor no Ministério daAgricultura têm sido fracos na defesa das suas reivindicações. Por isso não conseguem dobrar as resistências na áreaeconômica do governo.

Em defesa do secretário saíram, entre outras, a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), a maiorexportadora do grão, e a Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Franca (Cocapec), representante do setor noEstado de São Paulo. "Bertone conhece as necessidades do setor cafeeiro e tem trabalhado no governo federal pelavalorização da cafeicultura, atividade que gera cerca de 10 milhões de empregos em nosso País. Merece, portanto, o nossoreconhecimento", declarou o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa.

Os produtores dissidentes procuraram marcar posição reunindo cerca de 13 mil pessoas em Varginha (MG), em meados demarço, com tratores e faixas de protesto. A partir dessa manifestação foi divulgado um documento, conhecido como Carta deVarginha, com as reivindicações do setor. Os produtores pediam conversão das dívidas (Funcafé, recursos obrigatórios erecursos livres) em sacas de café, para pagamento escalonado de 5% ao ano, nos próximos 20 anos. Também sugeriamestabelecimento de renda mínima para o cafeicultor, com fixação de preço mínimo, e um programa de leilões de opçãopública para 3 milhões de sacas de 60 kg de café.

Para surpresa dos cafeicultores, dias depois, o então secreário-executivo do próprio Ministério da Agricultura, Silas Brasileiro(PMDB-MG), criticou o movimento de Varginha, durante evento sobre irrigação de café em Araguari, no Cerrado Mineiro. Deacordo com Brasileiro, que já participou de inúmeros protestos contra a política pública para o setor, os produtores deveriamestabelecer diálogo com o governo, definindo meios para garantir renda, dentro do Conselho Deliberativo da Política Cafeeira(CDPC), envolvendo toda a cadeia café e não somente a produção. Foi um banho de água fria nos cafeicultores dissidentes.

Silas Brasileiro deixou o Ministério da Agricultura em meados de abril, para ocupar assento na Câmara dos Deputados, navaga aberta pela cassação do deputado Juvenil Alves. Para o lugar de Brasileiro, o ministro da Agricultura, ReinholdStephanes, nomeou o técnico José Gerardo Fonteles, que por 15 anos foi assessor especial do Ministério da Fazenda paraassuntos agrícolas.

O movimento de Varginha rendeu frutos, apesar das críticas do então secretário-executivo do Ministério. O governo aprovouvárias medidas de apoio ao setor. Para isso, o setor contou com reforço do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB),que por duas vezes se reuniu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tratar dos problemas da cafeicultura. O preçomínimo de garantia do governo foi reajustado no fim de abril. Para o café arábica, o preço mínimo da saca de 60 kg subiu deR$ 211,75 para R$ 261,69, representando aumento de 23,6%. Em relação ao café conillon, o reajuste foi de 25,8%, passandode R$ 124,40 para R$ 156,57 a saca. A cafeicultura conseguiu, ainda, a aprovação dos leilões de opção de venda ao governo,para um total de 3 milhões de sacas. O primeiro leilão, de um total de 4, está marcado para a próxima sexta-feira.

Da dívida total de R$ 4,2 bilhões da cafeicultura, principal preocupação dos produtores, cerca de R$ 1 bilhão financiados comrecursos do Funcafé foram alongados por 20 anos, com direito a pagamento por meio de entrega física do produto. Outro R$1 bilhão em dívida de estocagem tem o próprio café como garantia. O montante de R$ 2,2 bilhões em débitos ficou semsolução, sendo que cerca de R$ 1 bilhão são dívidas de custeio (vencidas e a vencer) e mais R$ 1,2 bilhão em Cédula deProduto Rural (CPR) e recursos obrigatórios do crédito rural.

Mas os produtores dissidentes não se mostraram satisfeitos com as medidas. Eles alegam que o novo preço mínimo degarantia ficou abaixo do custo de produção. A renegociação de metade da dívida do setor teria sido deixada de lado pelogoverno. E os leilões de opção, cujo primeiro vencimento ocorre em novembro, não teriam "oxigenado" o setor. Isso porque acolheita está em pleno andamento e o produtor é obrigado a vender a safra para fazer frente às despesas com mão de obra.

Para complicar, no início de maio, o secretário Bertone provocou a ira de parte dos produtores, depois de singela visita decortesia ao novo presidente da Associação Comercial de Santos (ACS), Michael Timm, também exportador de café. Noencontro, aberto ao público, os leilões de opção de venda foram um dos temas centrais. Na interpretação de algunssindicalistas, o encontro de Bertone com exportadores foi como uma "traição" ao setor produtivo.

O secretário Bertone segue inabalável no governo, com apoio declarado do ministro Stephanes, e disposto a levar adiantesuas ideias. Entre elas, se cercar de argumentos técnicos para discutir com a área econômica do governo sobre anecessidade de garantir preço remunerador ao cafeicultor, para evitar uma redução da área de plantada. Mais: mudar o perfildos financiamentos do Funcafé, atualmente concentrados no setor produtivo.

O ministro Stephanes já revelou ser incapaz de compreender a grita dos cafeicultores, que é mais forte do que outrossegmentos do agronegócio. Stephanes garantiu que, depois de lançado o plano de safra 2009/10, previsto parasegunda-feira da próxima semana (22), vai se dedicar, pessoalmente, em tentar decifrar a insatisfação dos produtores decafé, principalmente do Sul de Minas Gerais. Para isso, segundo ele, em vez de ouvir as lideranças tradicionais, buscaráoutros interlocutores.