
O dólar se firmou na medida em que seguem incertas as condições do pacote de alívio da dívida da Grécia, o que estimula aplicações menos arriscadas. Outras commodities se desvalorizaram, como o petróleo, o algodão, o cacau e o cobre. O contrato maio de café seguiu se afastando da máxima em dois meses observada na segunda-feira, de 139,85 cents/lb. Os indicadores mostram que o mercado se manterá abaixo da resistência nos 140 cents/lb.
Segundo o analista Márcio Bernardo, da Newedge USA, "não há notícias sobre fundamentos chegando a esse mercado". Ele explicou que se trata, principalmente, do fluxo de capital nas commodities.
O café oscila dentro de um intervalo técnico entre 137 e 140 cents/lb, pois a oferta apertada no mundo dá suporte ao mercado, mas a expectativa de uma grande safra no Brasil limita eventuais ganhos. Traders esperam que a produção brasileira de 2010/11 resulte entre 48 e 50 milhões de sacas de 60 kg.
Bernardo acrescentou que, embora vendas de origem tenham se somado às perdas nesta quarta-feira, os produtores aguardam uma elevação dos preços e evitam vender neste momento.
De acordo com a ICE Futures US, o volume estimado de contratos negociados hoje foi de 24,4 mil lotes, além de 2 mil opções de compra e 1,5 mil opções de venda. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos do café em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.

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