
O analista Rodrigo Costa, vice-presidente da Newedge, disse que as condições dos mercados financeiros e do câmbio são voláteis, de modo que se torna quase impossível explicar por que mercados como o de café estão caminhando em determinada direção. "Quem disser que sabe o que está acontecendo, (na verdade) não sabe", disse. Provavelmente, os futuros corrigiram parte das perdas desta semana, na qual o contrato julho acumulou desvalorização de 1,03%.
Embora durante a semana tenha encostado na máxima em quatro semanas de 138,70 cents/lb, recuaram sob pressão do dólar, especialmente nas últimas quatro sessões. Costa explicou que o café se desvalorizou, mas não está tão barato quanto estava na semana passada, quando o dólar estava bem mais baixo.
Traders continuam acompanhando as estimativas de safra no Brasil. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) afirmou ontem que a colheita 2010/11 deve totalizar 47 milhões de sacas de 60 kg, mas a maioria dos participantes do mercado acredita que ela será muito maior. Estimativas da indústria dão conta de safra entre 47 e 60 milhões de sacas. Até lá, a oferta global de grãos de alta qualidade segue bastante apertada.
A ICE Futures US informou que o volume estimado de contratos negociados hoje foi de 20,7 mil lotes, com 4,7 mil opções de compra e 4,5 mil opções de venda. As informações são da Dow Jones.
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