
Sem novidades sobre fundamentos, o mercado se deixou conduzir pela valorização do dólar frente às principais moedas internacionais, que estabeleceu o tom pessimista na maioria das commodities, segundo analistas.
O analista Hernando de la Roche, diretor da corretora Hencorp Coffee Group, disse que "quando o contrato dezembro rompeu os 140 cents, atingimos 137 cents em um dois segundos". Neste nível, foram acionadas as ordens programadas de venda.
O café começou o dia em baixa, o que, segundo o analista Jurgens Bauer, da corretora PitGuru, foi resultado de uma formação técnica do dia anterior. "Quando o mercado abriu e fechou próximo da mesma área, depois de um grande intervalo na quinta-feira, inspirou vendas técnicas no início da sexta-feira", explicou.
Traders também disseram que, ao longo da semana, o mercado falhou em romper a resistência na máxima da segunda-feira, a 145,40 cents/lb. Isso estabelceu um sinal técnico negativo. "O mercado está muito na defensiva", disse Bauer.
Nenhum fundamento de oferta e demanda esteve relacionado com a quebra de hoje. Participantes do mercado acompanham as chuvas nas regiões produtoras do Brasil, sob rumores de que o excesso de umidade prejudicaria a floração da safra 2010/11, que está em desenvolvimento. De la Roche afirmou que "todo mundo está esperando para ver o vai acontecer" e que "neste momento, não há notícias".
As exportações de café verde do Brasil entre 1º e 22 de outubro chegaram a 1,28 milhão de sacas, de acordo com dados preliminares do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
O volume estimado de contratos negociados hoje, segundo a bolsa ICE Futures US, foi de 21,2 mil lotes, além de 4,7 mil opções de compra e 3,5 mil opções de venda. As informações são da Dow Jones.
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