O dia começou com uma pequena baixa e logo subiu forte com compras de especuladores e fundos de investimentos motivados pela queda do dólar. Contudo, depois do mercado atingir a máxima de 138,85 cents, os players não resistiram e num movimento de realização de lucros levaram as cotações ao fechamento a 137,40 cents com alta de 60 pontos para o vencimento de julho.
Entre outras notícias, a Fedecafé anunciou que a Colômbia irá importar 600 mil sacas de café para consumo doméstico do Brasil, Equador e Peru. O país que até pouco tempo atrás exportava mais de 90% do café como matéria prima, agora somente destina 70% do total para o mesmo fim. Hoje em dia os colombianos exportam parte do café já torrado e moído e preferem importar para consumir porque o preço é bem mais em conta.O Peru também deve registrar queda nas exportações em aproximadamente 30% totalizando 2.605.537 sacas para 2009 em função do mal tempo que prejudicou a safra de café.
O volume estimado de café na bolsa americana foi 16.051 lotes.
O gráfico abaixo demonstra as cotações do mercado de café no vencimento julho de 2009 na ICE. Logo abaixo apresenta uma tabela com suportes e resistências baseados em médias movéis e pontos máximos e mínimos que o mercado oscilou no curto prazo, não tendo o intuito de apontar pontos de compras ou vendas:
Nota-se no gráfico acima que o mercado de café começou a trabalhar numa nova área de congestão (canal da linha amarela). Os indicadores (IFR e Estocástico) estão sobre vendidos, mas o IFR ainda aponta para baixo. O canal de alta ficou para trás (linha vermelha superior) e foi criada um novo canal de baixa de curto prazo (linha vermelha inferior), onde o mercado atua até o momento. O rompimento desse último canal deverá definir a tendência de curto prazo do mercado.
